Zimbabué aprova licença da Starlink

O Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, anunciou este acontecimento no X (antigo Twitter) no sábado, afirmando que um dos pilares estratégicos que ancora a agenda de desenvolvimento da república no âmbito da Visão 2030 é a inovação, a ciência e a tecnologia.

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Zimbabué concedeu finalmente à Starlink uma licença para operar no país da África Austral. O Presidente afirmou que a prioridade da economia digital e a importância emergente da tecnologia nas “nossas atividades quotidianas exigem que o governo lidere a partir da frente, proporcionando um ambiente em que o investimento em tecnologia seja promovido”.

Este acontecimento surge semanas depois do Postal and Telecommunications Regulatory Authority of Zimbabwe (POTRAZ), a entidade reguladora das telecomunicações do Zimbabué, ter avisado que os indivíduos e as empresas que fossem descobertos a publicitar e a distribuir equipamento dos serviços de Internet Starlink seriam presos.

Subsequentemente, a entidade reguladora tem vindo a efetuar rusgas a nível nacional para prender as pessoas que utilizam o equipamento e os serviços da Starlink.

No sábado, Mnangagwa esclareceu a situação. “Aprovei o licenciamento da Starlink pela POTRAZ para fornecer Internet avançada e serviços de processamento digital conexos no Zimbabué através do seu único e exclusivo parceiro local, a IMC Communications (Pvt) Ltd.”

A SpaceX, da qual Elon Musk é um dos principais acionistas, opera o Starlink, um sistema de Internet por satélite que cobre mais de 60 países. A SpaceX começou a lançar satélites Starlink em 2019.

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