X (ex-Twitter) suspendeu milhões de contas por quebrarem as regras

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A rede social X (ex-Twitter) suspendeu milhões de contas que não cumprem regras éticas indica hoje o primeiro relatório sobre práticas de transparência desde que a empresa foi adquirida pelo multimilionário Elon Musk.

O relatório da empresa – referente ao primeiro semestre de 2024 refere que foram suspensas 5,2 milhões de contas além de terem sido apagadas 10,6 milhões de mensagens por violações às regras internas da plataforma digital.

Nos últimos seis meses foram denunciados, por motivos diferentes, 224 milhões de utilizadores da rede social X.

Entre outros, os assuntos mais frequentes são as denúncias relacionadas com abusos e assédio (2,5 milhões) e violência (2,2 milhões).

Na rede social X aplicamos o princípio da tolerância zero em relação à exploração sexual infantil e comprometemo-nos a eliminar os conteúdos que exibam abuso físico infantil. Também suspendemos os utilizadores que publicam este tipo de conteúdos para evitar a violência contra as crianças“, acrescenta-se no relatório.

A (rede social) X tem como objetivo garantir o diálogo público, garantindo um ambiente seguro onde todos possam participar livremente e com confiança. Com este relatório sobre a transparência pretendemos consolidar a (rede social) X como uma plataforma segura para todos“, indica-se no documento.

MAIS: X (ex-Twitter) volta a ficar inacessível no Brasil

As nossas políticas e os nossos princípios têm como base os direitos humanos e estamos concentrados em adotar regras com amplitude e holísticas com preocupações sobre a liberdade de expressão, investimento no desenvolvimento de medidas corretas, em especial na educação, reabilitação e na dissuasão“, referem os responsáveis da companhia norte-americana.

No documento, a rede explica como determina a aplicação de medidas coercivas em contas ou publicações quando as mensagens são “dirigidas a um indivíduo, a um grupo ou a uma ‘categoria’ de pessoas” ou se tiverem sido denunciadas “por uma vítima de abuso ou por uma testemunha”.

As regras referidas referem também que é analisado o “historial de violação” de um utilizador da rede social X.

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