Você sabe o que é área de transferência?

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Você pode até não saber o que é a área de transferência, mas, muito provavelmente, já a utilizou diversas vezes enquanto mexia no seu computador ou telemóvel. O recurso é imprescindível para sistemas operacionais e pode, inclusive, ajudar a recuperar dados perdidos. Entenda abaixo o que de facto é e onde fica localizada essa área, e aprenda a tirar proveito dos seus recursos, tanto no telemóvel quanto no computador.

A área de transferência é um recurso presente em sistemas operacionais de telemóveis e computadores, que permite que o usuário copie, recorte e cole conteúdos entre documentos ou aplicativos diferentes.

Pode armazenar dados em pequenas quantidades (como trechos de documentos, links e imagens), ela é o local em que esses conteúdos ficam guardados enquanto estão a ser transferidos.

Para ficar ainda mais claro, imagine que você precisa passar um texto de uma página da internet para um documento do seu computador. Ao copiá-lo, você nada mais fez do que salvá-lo na área de transferência do seu PC, até ele ser colado no local de destino.

Vale ainda ressaltar que a área de transferência e o seu histórico de conteúdos podem ser visualizados, o que pode ser muito útil para um usuário que precisa recuperar um dado perdido.

No início da computação, a área de transferência só conseguia salvar dados em texto puro (plain text), sendo útil apenas para funções básicas de mover ou copiar palavras. Hoje, no entanto, ela pode armazenar metadados em múltiplos formatos, além de reconhecer links e salvar atributos de cor, imagem, planilhas e bancos de dados.

  • Tem como ver a área de transferência toda?

Mesmo sendo um recurso “suspenso”, a área de transferência pode ser acessada pelo usuário (nativamente ou não), permite a visualização do seu histórico.

A quantidade de registos armazenados, no entanto, varia conforme o sistema operacional em questão. Enquanto alguns deles registaram apenas o último conteúdo copiado ou recortado, outros conseguem armazenar muito mais dados.

  • Como ver a área de transferência do computador?

No Windows 10 ou 11, pressione a tecla “Windows + V” para ver a sua área de transferência. Ao fazer isso, uma janela com todo o seu histórico aparecerá.

Caso a exibição de itens do seu histórico não esteja habilitada, você poderá fazer isso clicar em “Ativar”. A partir de então, todas as próximas vezes em que abrir a janela, você irá visualizar os últimos conteúdos que copiou ou recortou enquanto usava o computador.

O que é área de transferência? / Reprodução / Windows

Já no Mac, os comandos são um pouco diferentes. Clique no Finder e vá até à barra de menus. Encontre a opção “Editar”, clique sobre ela e, em seguida, selecione o botão “Mostrar área de transferência”. Pronto, agora todo o seu histórico já está visível.

Lembre-se, porém, que, diferente do Windows, o MacOS regista apenas o último item que foi copiado, de maneira que você não terá muito o que visualizar.

  • Como ver a área de transferência do telemóvel?

Telemóveis em geral não permitem acessar nativamente a área de transferência dos dispositivos. Ao menos, não da mesma maneira como fazemos com computadores.

Há, é claro, formas indiretas de se descobrir qual foi o último material copiado, como quando abrimos o Notas do iPhone ou o aplicativo padrão de mensagens do Android e, num novo documento, demos dois cliques no ecrã e escolhemos a opção “Colar”. Dessa maneira, qualquer que tenha sido o último elemento copiado, se compatível com o formato da app (no caso, conteúdos em texto), poderá ser visualizado.

  • Como limpar a área de transferência?

Seja porque você deseja apagar o seu último conteúdo copiado ou prefere manter o seu histórico de transferências privado (no caso de dividir o dispositivo com outras pessoas), limpar a área de transferência do aparelho pode ser uma ótima opção.

Veja abaixo como realizar esta operação no Windows, macOS, Android e iPhone.

  • Windows

Há diferentes formas de limpar a área de transferência do Windows. Para a mais comum, pressione a tecla “Windows + V”, visualiza assim todo o seu histórico.

Se desejar, você pode limpar todo o material armazenado de uma única vez, clicar no botão “Limpar tudo”. Nesse caso, conteúdos fixados na área de transferência serão os únicos não apagados.

Caso prefira, você também pode apagar dados pontuais, excluir manualmente os elementos desejados. Para isso, escolha o conteúdo que deseja apagar, clique no ícone de três pontos e clique na sua lixeira.

  • macOS

Como a área de transferência da Apple armazena apenas o último texto ou imagem copiado, é necessário apenas apagar esse conteúdo para limpar o recurso.

Para isso, uma opção simples é copiar um espaço em branco, substitui o seu histórico. Se preferir, você também pode copiar qualquer outro termo, de maneira que ele se sobreponha ao que estava gravado na área de transferência.

  • Android

Aplicativos de gerenciamento como o Clipboard Manager permitem, além de visualizar o conteúdo da área de transferência, organizar e apagar os seus dados. O que é de fato a melhor saída para quem realmente deseja limpar todo o seu histórico.

Caso, no entanto, você queira apenas substituir o último termo registado, copie uma palavra ou um espaço em branco qualquer para que o conteúdo seja sobreposto.

  • iOS

A mesma dica usada no Mac pode ser utilizada aqui, mas há ainda uma maneira mais prática de fazer essa limpeza no iPhone.

Para isso, abra a app “Atalhos”, clique em “Galeria” e busque pelos termos “Limpar Área de Transferência”. Ao encontrar o atalho correspondente, toque sobre ele e, em seguida, clique em “Adicionar atalho”.

Agora, com esse atalho em destaque (você pode, inclusive, adicioná-lo a tela de início), toda a vez que desejar apagar a área de transferência, toque sobre ele, altere o conteúdo do que está gravado e clique em “ok”.

  • A área de transferência tem um limite?

Até onde se sabe, não.

A Microsoft, inclusive, já afirmou que o seu sistema não possui um tamanho máximo predefinido para a sua área de transferência. Outras empresas, apesar de não terem afirmado categoricamente o mesmo, também não apontam que as suas áreas de transferência possam ter qualquer tipo de limite.

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