O Angosat-2 caminha neste momento a uma velocidade ligeiramente superior a que era esperada, em direção ao ponto de estacionamento, segundo o ministro das Telecomunicações Tecnologia de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira.
O Ministro que falava no final de uma visita de confraternização, por ocasião do lançamento do satélite, informou que a forma como o satélite angolano está a fazer a trajetória até ao ponto de estacionamento, vai permitir que se ganhe mais manobras de operacionalização.
Tendo como base as últimas informações enviadas à terra pela Telemetria, sendo analisadas diariamente, quer pelas equipas russas, quer pela equipa de técnicos angolanos na Estação Espacial da Funda, em Angola, o Angosat-2 apresenta um comportamento nominal esperado.
“Hoje, os especialistas verificaram que as antenas da Banda K-U e C estão em bom estado, e os painéis estão abertos“, disse o ministro.
Quanto a equipa angolana, Mário Oliveira disse que a mesma não se cinge apenas nos técnicos que se encontram na Rússia.
“Temos uma equipa na Funda que, neste momento, está a olhar para o comportamento do satélite, e são quadros nacionais que estão a proceder as verificações em primeira instância, com o apoio dos especialistas russos, a partir da estação de Baikonur e em Moscovo“, revelou.
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O Angosat-2 foi lançado na última quarta-feira(12) e onde se espera que num breve espaço de tempo, estimado em 90 dias, se inicie os serviços de telecomunicações por via do satélite.
De acordo ainda com o governante, o Angosat-2 não pode ser visto como uma peça isolada dentro daquilo que é o ecossistema das telecomunicações no país. Salientou, a propósito, que Angola definiu no seu livro branco um conjunto de ações, cujo objetivo principal passa por tornar o país numa “hub” de telecomunicações em África.
“O projeto Angosat se enquadra nesse objetivo traçado pelo Governo angolano, que contam, também, as redes de Fibra Ótica Submarina e as redes de Fibra Ótica Nacional“, reiterou.
O Governo Angolano, continuou, pretende que o país esteja na linha da frente no domínio da modernização tecnológica. Desta forma, reforçou, “vamos levar, não só os serviços de voz e de dados para o cidadão comum, mas também os serviços de telecomunicações para as empresas, administração do Estado e para os sectores da agricultura, indústria, educação e saúde“.
“Este conjunto de serviços vai proporcionar condições técnicas, em termos de infraestruturas tecnológicas, para modernizar a sociedade angolana“, frisou o ministro.
Por fim, Mário Oliveira fez questão de afirmar que, partir do momento que o país entrou neste caminho, com capacidade não apenas no segmento espacial, mas também na fibra ótica, não como voltar regressar.
“O país espera de nós, e nós estamos comprometidos com o país e com a causa do povo angolano. Acima de tudo, estamos comprometidos em fazer do país um lugar melhor para se viver“, enfatizou.