Urnas electrónicas para as eleições gerais da RDC são vulneráveis aos Hackers

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Desde a primeira vez que a Comissão Eleitoral Nacional Independente da RDC (CENI) propôs o uso de urnas electrónicas para as eleições gerais de 2018, as organizações da sociedade civil e os movimentos pró-democracia baseados na RDC e em todo o mundo vêm reclamando.

Porque motivo essas urnas são consideradas vulneráveis?

As urnas electrónicas nas próximas eleições gerais de 2018 na República Democrática do Congo, além de sua vulnerabilidade ao hacking, existe a possibilidade de que os códigos QR usados ​​pelas urnas electrónicas possam comprometer o sigilo dos eleitores e das urnas.

Especialistas técnicos e pesquisadores de segurança identificaram semelhanças significativas entre a tecnologia de votação electrónica proposta para implementação no Congo e modelos previamente planeados e finalmente declinados para uso nas eleições nacionais da Argentina em 2017. Além disso, especialistas descobriram vulnerabilidades de segurança específicas em protótipos da Miru.

As urnas electrónicas, que aparentemente foram compradas ao custo de 160 milhões de USD da empresa sul-coreana Miru, são o mesmo modelo de urnas electrónicas que Miru vendeu para a Argentina para suas eleições em 2017. No entanto, a Argentina nunca usou as máquinas, citando preocupações de segurança, incluindo-os sendo vulneráveis ​​a hackers.

Apesar dessas preocupações de segurança, o governo da República Democrática do Congo, junto com a CENI, insistiu em que vai usar as urnas electrónicas, o objectivo é colocar as máquinas em “todos os cantos e recantos” do país, com planos de implantar mais de 100 mil urnas electrónicas.

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