Durante a mesa redonda realizada no Fórum Telecom edição 2017, Amílcar Safeca, Administrador da Unitel, teve a oportunidade de responder a seguinte questão: “Quando é que a Unitel vai implementar o Ipv6?”.
Segundo Amílcar Safeca, o processo já está a decorrer paulatinamente, dentro das infraestruturas da empresa.
Mas afinal de contas o que isso significa?
A mudança para o IPv6 pode significar mais segurança para a Internet, pois o padrão conta com um protocolo criptografado, que pode identificar todo o caminho percorrido por cada IP. Para os usuários finais, essa mudança nem deve ser percebida. “Isso vai acontecer de forma invisível.”
Por exemplo, caso o usuário tenha um modem ou um roteador sem suporte para IPv6 será necessário comprar outro, mas isso depende da tecnologia usada. Algumas pessoas têm provedores que administram tudo e são eles que deverão disponibilizar o IPv6.
Portanto, é muito cedo para usuários em Angola preocuparem-se com isso, até porque nem todos os equipamentos existentes no nosso mercado têm suporte a IPv6.
Mas na verdade, é que as empresas de telecomunicações e provedores serão os mais cobrados com essa história do IPv6. Os provedores têm de se organizar, mas como o movimento começou em 2008, os investimentos em equipamentos já estão a ser feito desde então.
isso acontece normalmente quando o número de usuários, sobe assima da média recomendada .
Amigo Massala… Com todo o respeito, este artigo tem grandes problemas de fundamento técnico…
A principal razão para a migração e adopção do IPv6 é limitação do numero de IP’s na internet.
O IPv4 que é a versão do protocolo usado anteriormente tem um limite de 2^32 que é aproximadamente 4.29 biliões de endereços porque nesta versão ele usa 32 bits para os endereços.
Quando digo que já não há endereços IP’s disponíveis o quero dizer é que todos os endereços já foram reservados pelas múltiplas instituições tipo (Amazon, MIT, ISP’s e etc…)
Já a versão 6 ou como publicamente conhecida como IPv6 usa 128 bits ou seja 2^128 que é mais ou menos 340,282,366,920,938,000,000,000,000,000,000,000,000 endereços, e como pode-se perceber, teremos endereços para muitas gerações.
PS: E é claro que com 128 bits é vai ser melhorar muitas funcionalidades de segurança. Mas a principal razão é a escassez de endereços de internet (IP’s).
Tornaste a explicação melhor, era só dizer só para acrescer.
Tipo só para acrescer que cada dia que passa está mais próxima a IoT e além de que se a UNITEL se predispuser a implementar o IPv6 terá como benefícios, mais espaço de endereçamento para alcance global e escalabilidade, simplificação do formato do cabeçalho o que melhorará a entrega dos pacotes, vai melhorar o Roteamento (sim ligar para e fora da Rede da UNITEL será mais eficiente), com uma correcta implementação do IPv6 muitos serviços serão de autoconfiguração, o IPSec terá implementação de forma nativa(o IPSec -Internet Protocol Security – é um conjunto de protocolos de rede que autentica e encripta os pacotes de dados enviados através de uma rede) e também terá o crescimento do número de endereços multicast, bem como implementações para qualidade de serviço(muito importante para um serviço com bastante clientela).
Mas também o IPv6 – não poderá ser um mar de rosas a 100%, dado que os equipamentos para o IPv6 pode não estar ao alcance quer do operador e também dos usuários e que existem poucos protocolos e aplicações em funcionamento com o IPv6 incorporado, isso poderá deixar sites com lentidão, também poderá ter dificuldade ao rotear pacotes pequenos, além de que os pacotes são definido pela origem.
Isso é muito bom , devido os ataque cibernéticos e uso total dos serviços virtual é uma avalia. Só não vem pra prejudicar os usuários da mesma.