A rede da operadora de telefonia móvel Unitel vai entrar em “Freeze Period” de 22 a 28 de Agosto, com objectivo de garantir estabilidade aos clientes durante as Eleições Gerais de 24 do corrente mês.
Essa informação foi revelada através de um comunicado interno da empresa, na qual a redacção da MenosFios teve acesso, informando que “tendo em conta o pleito eleitoral de 24 de Agosto e a consequente demanda dos serviços de Voz, Dados, SMS e serviços de Valor Acrescentado (VAS), a rede vai entrar em freeze extraordinário (Congelamento) a partir das 00H00 do dia 22 de Agosto, até as 00H00 do dia 28 de Agosto de 2022“, informa.
Segundo ainda a nota oficial da operadora angolana, durante o periodo referido acima “não estão autorizados execuções de actividades (baldeamento de sites, cutovers, implementação de novas versões de Software), que impliquem a interrupção ou pertubação dos elementos da rede e serviços em produção“, sublinha.
De informar que em Engenharia de Telecomunicações, uma rede está em “freeze period” (congelamento) quando as regras para fazer alterações ou actualizações ao código fonte tornam-se mais rigorosas, de modo a não criar pertubações na mesma rede. Durante esse mesmo periodo de congelamento podem apenas permitir-se alterações que corrijam bugs, ou também alterações após uma revisão completa por outros membros da equipa de desenvolvimento da empresa, no caso da Unitel foi atribuída ao Administrador Executivo e CTO, Amilcar Safeca.
Com os dados deste documento da Unitel, podemos validar que as notícias que têm sido partilhadas em vários meios de informação nacional, dando conta que esse “Freeze Period” vai implicar um corte de internet em todo o território nacional, não condiz com a verdade.
De informar ainda que o congelamento ou freeze da rede é um procedimento normal, aplicado em situações de grande tráfego, que ajuda a manter a estabilidade de infraestruturas, em ambientes complexos e que precisam de alta disponibilidade, especialmente, em períodos críticos, de aumento exponencial da procura, por parte do Estado e outras instituições, das famílias e das empresas.
[…] Fonte: MenosFios […]