A Unitel, a maior operadora de telefonia móvel do país, avançou que está somente à espera do sinal verde do Instituto Nacional de Telecomunicações (INACOM) para começar a operar em 5G, segundo o seu director-geral Miguel Geraldes, durante um workshop sobre a tecnologia promovido pela empresa, na passada segunda-feira.
Miguel Geraldes sublinhou, no entanto, que o regulador estaria mais próximo de viabilizar a tecnologia, sendo que a empresa continua a aguardar por um posicionamento oficial que passe pelo leilão das licenças.
A Operadora argumenta que atribuição de licença é condição primeira para a concretização de investimentos.Consultas ocorrem com o regulador, mas ministro afirma que processo está dependente das empresas.
O director-geral da Unitel apontou consultas com o INACOM, destacando que a atribuição da frequência é condição necessária para a realização do investimento. “Não temos investimentos concretizados. Estamos em consulta com Inacom que tem de emitir a frequência de rádio. Não podemos fazer investimento sem saber a frequência que vamos usar”, fundamentou Geraldes, no mesmo dia em que o minstro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, atribuía, entretanto, às empresas a responsabilidade para o arranque da tecnologia.
Antecipando que a implementação da tecnologia deverá ser de forma gradual, a começar pelas zonas urbanas que dispõem de pólos industriais, Miguel Geraldes apontou Luanda, Cabinda, Benguela e Huíla como as províncias prioritárias. A efectivação do 5G, segundo se prevê, deverá proporcionar mais velocidade na internet, reduzir custos com o conceito de network, e permitir poupança no consumo de energia nos smartphones, além de revolucionar o sector económico.
A Unitel também reclama dos “elevados custos” na manutenção dos equipamentos, fruto da desvalorização do kwanza. José Mavungo, director de operação e supervisão, enumera outras dificuldades como as vias de acesso e a falta de energia em várias localidades. Dos 44 distritos existentes, não há cobertura de rede no Baia (em Viana) e na Bela Vista (Icolo e Bengo), ambas regiões de Luanda. No entanto, a empresa augura, este ano, efectivar a cobertura, passando a representar um aumento dos actuais 14 mil quilómetros.
Eu Damião Macosso Lubota estudante de engenharia de Electrónica e Telecomunicações, fico entusiasmado em fazer parte dessa página que nela seremos mais atualizados no que diz respeito ás tecnologias.
Eu ainda acho que Angola não está totalmente preparado para 5G, é só andarmos um pouquinho e observamos que há zonas ainda sem 4G. E a quantidade de dados que 5G suporta é de tamanha preocupação, devido a sociedade não muito imbuída da ética tecnológica.