UNESCO adota primeira recomendação de ética da inteligência artificial

2411

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) adotou a primeira recomendação sobre ética da inteligência artificial, que fixa como princípios a transparência de dados e a preservação do ambiente.

O documento, que foi aprovado no início dessa semana por 193 membros na 41.ª Assembleia-Geral, em Paris, França, “estabelece os valores e princípios que guiarão a construção do quadro jurídico necessário para garantir o desenvolvimento saudável da inteligência artificial”.

No referendo um dos princípios em destaque é a transparência de dados: As pessoas devem poder aceder aos seus registos de dados pessoais e inclusive apagá-los.

MAIS: Inteligência Artificial ajuda agricultores africanos na luta contra gafanhotos

De informar ainda, que  o manifexto proíbe categoricamente o uso de sistemas de inteligência artificial para a vigilância em massa, e onde a UNESCO adverte que “estas tecnologias são muito invasivas e amplamente utilizadas”, ao ponto de violarem os direitos humanos e as liberdades fundamentais.

Ressaltar ainda que no seu final, o referendo pede aos governos para que “avaliem o impacto ambiental direto e indireto ao longo do ciclo de vida dos sistemas de inteligência artificial”, incluindo a sua pegada de carbono e o consumo de energia, e incentiva-os a investirem em tecnologias limpas, instruindo para que não sejam usados sistemas de inteligência artificial que tenham “um impacto negativo desproporcional no meio ambiente”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui