A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) adotou a primeira recomendação sobre ética da inteligência artificial, que fixa como princípios a transparência de dados e a preservação do ambiente.
O documento, que foi aprovado no início dessa semana por 193 membros na 41.ª Assembleia-Geral, em Paris, França, “estabelece os valores e princípios que guiarão a construção do quadro jurídico necessário para garantir o desenvolvimento saudável da inteligência artificial”.
No referendo um dos princípios em destaque é a transparência de dados: As pessoas devem poder aceder aos seus registos de dados pessoais e inclusive apagá-los.
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De informar ainda, que o manifexto proíbe categoricamente o uso de sistemas de inteligência artificial para a vigilância em massa, e onde a UNESCO adverte que “estas tecnologias são muito invasivas e amplamente utilizadas”, ao ponto de violarem os direitos humanos e as liberdades fundamentais.
Ressaltar ainda que no seu final, o referendo pede aos governos para que “avaliem o impacto ambiental direto e indireto ao longo do ciclo de vida dos sistemas de inteligência artificial”, incluindo a sua pegada de carbono e o consumo de energia, e incentiva-os a investirem em tecnologias limpas, instruindo para que não sejam usados sistemas de inteligência artificial que tenham “um impacto negativo desproporcional no meio ambiente”.