Uber ataca MIT após resultados de pesquisa comprometedores

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A Uber mudou a indústria dos transportes. Através do seu aplicativo disponível para smartphones, a Uber conecta motorista a passageiros, oferecendo um serviço de transporte similar aos táxis.

Mas, com todo o sucesso começam a aparecer as dúvidas sobre até que ponto o serviço é rentável para os condutores que aderiram ao serviço.

Um dos últimos estudos que veio atacar a Uber veio do respeitado Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT). Segundo o estudo feito por um pesquisador do instituto, motoristas da Uber e da Lyft ganhavam US$ 3,37 por hora (Quando o salário mínimo nos EUA ronda os US$ 7,25/hora), sem contar os impostos, e que 30% dos motoristas estavam a perder dinheiro (com combustível e manutenção) ao invés de ganhar.

A resposta da Uber

O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, veio à publico contrariar o estudo, numa mensagem sarcástica, chamou o estudo do  MIT de Mathematically Incompetent Theories (Teorias Matemáticas Incompetentes, numa tradução directa)

Outro representante da companhia, Jonathan Hall, indicou os erros da metodologia usada pelo estudo em uma publicação do blog da Uber. O executivo da Uber indicou que, em média, os condutores recebem US$ 19 a US$ 21 por hora de trabalho.

Mea Culpa do MIT

O pesquisador que liderou o estudo, Stephen Zoepf, diretor executivo do Center for Automotive Research, de Stanford, voltou atrás e admitiu que o argumento da Uber é válido e aproveitou para pedir que as duas companhias disponibilizem mais dados para uma segunda análise.

É mais um capítulo na novela judicial da Uber, que já recebeu várias reclamações por não pagar devidamente os condutores.

O serviço da Uber ainda não funciona em Angola, mas aqui pode encontrar uma lista com as cidades africanas em que o serviço Uber funciona.

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