A Uber mudou a indústria dos transportes. Através do seu aplicativo disponível para smartphones, a Uber conecta motorista a passageiros, oferecendo um serviço de transporte similar aos táxis.
Mas, com todo o sucesso começam a aparecer as dúvidas sobre até que ponto o serviço é rentável para os condutores que aderiram ao serviço.
Um dos últimos estudos que veio atacar a Uber veio do respeitado Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT). Segundo o estudo feito por um pesquisador do instituto, motoristas da Uber e da Lyft ganhavam US$ 3,37 por hora (Quando o salário mínimo nos EUA ronda os US$ 7,25/hora), sem contar os impostos, e que 30% dos motoristas estavam a perder dinheiro (com combustível e manutenção) ao invés de ganhar.
A resposta da Uber
O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, veio à publico contrariar o estudo, numa mensagem sarcástica, chamou o estudo do MIT de Mathematically Incompetent Theories (Teorias Matemáticas Incompetentes, numa tradução directa)
MIT = Mathematically Incompetent Theories (at least as it pertains to ride-sharing). @techreview report differs markedly from other academic studies and @TheRideshareGuy recent survey. Our analysis: https://t.co/S2aAqCuDR0
— dara khosrowshahi (@dkhos) March 3, 2018
Outro representante da companhia, Jonathan Hall, indicou os erros da metodologia usada pelo estudo em uma publicação do blog da Uber. O executivo da Uber indicou que, em média, os condutores recebem US$ 19 a US$ 21 por hora de trabalho.
Mea Culpa do MIT
O pesquisador que liderou o estudo, Stephen Zoepf, diretor executivo do Center for Automotive Research, de Stanford, voltou atrás e admitiu que o argumento da Uber é válido e aproveitou para pedir que as duas companhias disponibilizem mais dados para uma segunda análise.
É mais um capítulo na novela judicial da Uber, que já recebeu várias reclamações por não pagar devidamente os condutores.
O serviço da Uber ainda não funciona em Angola, mas aqui pode encontrar uma lista com as cidades africanas em que o serviço Uber funciona.