O Twitter anunciou nesta terça-feira (21), que desde 2015, já eliminou mais de 636 mil contas da rede social para combater o extremismo, 376.890 mil delas apenas nos últimos seis meses de 2016.
O Twitter declarou ainda que, participa desde 2010 de uma aliança com a organização americana de pesquisas Lumen, que age como terceira parte independente, e que esta receberá uma cópia das solicitações de eliminação de contas, de maneira que “cada parte possa ver que tipo de conteúdo foi retirado e quem fez a solicitação.
Os dados foram divulgados em um relatório de transparência do Twitter. As 376.890 mil contas que foram suspensas em 2016, tinham cometido violações relacionadas com a promoção do terrorismo.
O Twitter afirmou, porém, que se reserva o direito de não oferecer à Lumen certas informações, como números de telefone, por motivos de confidencialidade e de respeito à privacidade. As solicitações de informação das autoridades do governo aumentaram 7% em comparação com o período anterior, mas se referiram a menos 13% de contas, detalhou. Já as solicitações de eliminação de contas aumentaram 13%, mas sobre um volume de menos 37% de contas.
Segundo a empresa, 74% das violações foram detectadas através de ferramentas internas que tentam evitar spams na rede. E menos de 2% das suspensões ocorreram em resposta a pedidos de governos.
Em uma parte do relatório, o Twitter informou que recebeu de autoridades do mundo todo 88 petições de eliminação de tuítes de contas de jornalistas e de meios reconhecidos. No entanto, a empresa ressaltou que não tomou medidas na maioria dos casos, com algumas excepções em relação à Alemanha e à Turquia, países de onde vieram 88% destas solicitações.
