Tribunal de Contas assina acordos para enfrentar desafios da transformação digital

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Com objetivo de enfrentar os desafios da transformação digital, o Tribunal de Contas rubricou três acordos de cooperação técnica tecnológica com as congéneres brasileiras do Estado do Ceará, Baía e o Instituto Rui Barbosa.

Os acordos assinados, segundo o presidente do Tribunal de Contas, Sebastião Gunza, representam um “marco importante” na história da instituição, em virtude de assinalar o “processo de consolidação da criação e promoção do aprimoramento técnico e científico” dos técnicos, através de ações de intercâmbio tecnológico e troca de experiências.

As instituições congéneres, disse, são de referência no universo lusófono e no campo do controlo das finanças públicas, sublinhando que os acordos celebrados são fundamentais para o processo de transformação digital do órgão.

Neste momento, o Tribunal de Contas está a implementar o seu Sistema Integrado de Gestão, o SIG-TC. Ou seja, estamos no caminho da transformação digital”, assegurou, assegurando estar a instituição no bom caminho, sustentando o otimismo com o facto de ter ganho dois “grandes parceiros”, disse.

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Ganhámos fôlego para continuar a trilhar, com firmeza, os caminhos da modernização tecnológica dos sistemas de controlo externo e de fiscalização, através de ações contínuas de cooperação técnica”, acrescentou Sebastião Gunza, para quem o processo deve estar alinhado ao desenvolvimento institucional, aperfeiçoamento técnico, científico e cultural das competências humanas.

O Congresso Internacional, de acordo ainda com o presidente do Tribunal Supremo, permitiu a partilha de soluções e a troca de experiências com instituições participantes com elevada experiência, perante os desafios impostos pela revolução digital, no controlo externo do dinheiro público.

Controlo externo “versus” controlo social na era digital, inteligência artificial, fake-news no processo do controlo externo das finanças públicas e, entre outros, dominou os temas abordados no certame, tendo os especialistas defendido a aposta na criação de competências técnico-profissionais como solução para acompanhar a revolução digital.

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