Telecomunicações em Angola tem “concorrência desleal”, frisa AAI

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Angola tem assistido um monopólio e concorrência desleal no sector das telecomunicações, na opinião de Silvio Almada, Presidente da Associação Angolana de Internet (AAI).

Falando em entrevista ao Jornal Expansão, o especialista frisa que pelo facto de Angola não fabricar nenhum tipo de equipamento do sector, então assistimos a “uma concorrência de mercado não saudável, onde há monopólios e há também concorrência desleal“.

Quais são os oepradores que têm a maior capaacidade e que domina o mercado? A presença de um monopólio ou oligopólio no sector, onde um pequeno número de empresas dominates controla a maior parte do mercado, dificulta a entrada de novos concorrentes. Essas empresa têm vantagens competitivas e significativas, como a infra-estruturas já desenvolvidas e clientes fidelizados, além de relações estabelecidas como o regulador“, diz Sílvio Almada.

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Em seu discurso, o Presidente da AAI frisa inda que os “que dominam o mercado são empresas do Estado com relação privilegiada com o regulador. Há preocupações sobre práticas de concorrência desleal por parte de empresas estabelecidas, com preços predatórios e acordos de exclusividade com fornecedores ou distribuidores, que dificultam a sobrevivência de outros players“.

Por isso,  Sílvio Almada sublinha que é “impossível haver uma concorrência entre uma empresa, que tem aproximação ao Estado com uma empresa totalmente privada“. Dessa forma, na opinião do especialista, o Estado tem que procurar desempenhar o seu papel de órgão regulador. E até mesmo como órgão regulador tem as suas debilidades, acrescentando que é “tudo muito burocrático“, onde “limita a entrada de novos players no mercado“.

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