A internet, rede mundial de computadores, permite a troca de informações por meio de protocolos de comunicação comuns. Em palavras simples: qualquer objecto que tenha a capacidade de um computador (isso inclui celeulares até, ultimamente, geladeiras e automóveis) pode entrar e dialogar nessa rede, que desde 1960 tem sofrido várias modificações.
Apesar de ser usada com um sentido igual, a Web é, detalhando, apenas um componenete dessa rede. Mas é, com certeza, a parte mais atraente: a invenção de Tim Berner-Lee permite o acesso a incríveis páginas, imagens e outros recursos ligados entre si através de um navegador.
Mas, e a ideia de uma Web “invisível”, “profunda”, “oculta” ou “escura”?. Será que existe uma “web diferente”? Tecnicamente, a ideia por trás dos protocolos de comunicação e a sua relação com os servidores de armazenamento nunca mudaram. Por trás de uma estrutura bem simples, é possível desdobrar alternativas quase infinitas. Esse é o grande paradoxo da Deep Web: todos sabem que ela existe, mas não é fácil defini-la concretamente – é como misturar coisas de cores e tamanhos diferentes em uma caixa e tentar dar um nome só para essa caixa.
Imagine em um endereço qualquer da internet. De certez que a sua resposta será algo que termine com “.com”, que é o nome mais comum dos chamados domínios. O sistema que gerencia estes nomes (o domain name system, ou DNS) permite a identificação de um site, lugar onde ele está hospedado (isto é, seu número IP), enfim.
A Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números (em inglês, ICANN) é quem valida os tipos de domínio que podem existir – como .com, .org ou .edu.
Parece tudo muito organizado, não é mesmo? E se houvesse outras entidades, alheias às regras do ICANN, que pudesse montar seu próprio sistema de domínios? Pois elas existem, operam simultaneamente e espalham endereços variados pela rede. A mais antiga em funcionamento, a namespace.us oferece mais de 400 opções de extensões possíveis. Outro exemplo, o projecto OpenNIC, foi criado para ser mais democrático e aberto que a empresa oficial, ainda ligada ao governo dos EUA.
O que essas zonas de registro alternativas têm a ver com a deep web? Simples: a lógica de funcionamento de qualquer outro tipo de rede, com lógicas de quakquer outro tipo de rede, com lógicas e objectivos diferentes – é como se fossem uma rede “em cima” de outra rede. Ou, toamndo emprestado um termo técnico, uma ” overlay network” . Isso ajuda a explicar o palpite de que essas emaranhadas é 500 vezes maior que a web indexada pelo Google.
Eis os episódios anteriores.
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Esse foi o episódio Tek MenosFios: Navegando na Deep Web dessa semana, onde esperamos que seja útil para todo e qualquer pessoa que queira saber mais sobre a Deep Web. Agora, pedimos que os nossos leitores a comentem e que contribuam com informações adicionais que julguem serem necessárias sobre esse mesmo tema.
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