O Metro de Superfície de Luanda vai contar com tecnologia de ponta da multinacional Siemens, propriamente do seu departamento de mobilidade, custando aos cofres públicos mais de três mil milhões de dólares.
A infraestrutura de transporte que vem para acompanhar o crescimento demográfico da capital do país, é cofinanciado pelo Ministério das Finanças e pelo sector privado, sendo que a linha de via dupla de 39 quilómetros é conhecida como “Linha Amarela”.
O Metro de Superfície de Luanda vai ligar a zona portuária de Luanda à Cidade do Kilamba, criada em 2008, sendo que a Siemens Mobility será responsável pelo fornecimento de “68 veículos leves de quatro carros“.
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A linha do Metro de Superfície vai ter uma extensão de 149 quilómetros. Vai cobrir os eixos principais de Luanda, isto é, do Porto de Luanda a Cacuaco, Avenida Fidel Castro Ruz-Benfica, Porto de Luan-da-Largo da Independência e Cidade do Kilamba-Largo da Independência.
Além do Metro de Superfície, o Plano Diretor de Luanda, já aprovado pelo Executivo, prevê também dois sistemas de metro de superfície, designadamente o Bus Rapid Transit (BRT) e o Veículo Rápido sobre Trilhos (carris), abreviadamente VLT.
O primeiro é utilizado para sistemas de transporte urbano com autocarros, sendo alvo de consideráveis melhorias na infraestrutura, nos veículos e nas medidas operacionais que resultam em qualidade de serviço mais atrativa.