Arrancou recentemente a formação do curso de Comunicação Via Satélite, que vai capacitar vários técnicos angolanos a compreender determinadas possibilidades do sector espacial, agora com a colocação em órbita do satélite ANGOSAT-2.
Segundo o que foi revelado pelo coordenador do programa especial do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), Gilberto Gomes, o total dos 18 técnicos vêm das faculdades de Engenharia e de Ciências, da Universidade Agostinho Neto e do Instituto Superior de Tecnologias de Informação e Comunicação (INSTIC), destacando especialistas das províncias de Benguela, Huambo e Uíge, onde o ciclo formativo vai ajudar na aproximação dos serviços de telecomunicação dos usuários.
“O curso com a duração de cinco dias, dos quais três de teoria vão ser ministrados na Faculdade de Engenharia e os dois de prática no Laboratório da empresa INFRASAT, na Funda, vai fornecer conhecimentos minuciosos e habilidades necessárias para gestão das instalações, manutenção e solução de problemas gerais da rede de comunicação via satélite no país”, informou o coordenador.
Gilberto Gomes frisou ainda que o objetivo da formação é melhorar a qualificação e a capacitação dos engenheiros e dos técnicos do Network Operation Center (NOC), bem como dos instaladores e técnicos de campo, responsáveis pela gestão da rede e ainda a ativação de todo o tipo de terminal VSAT.
Os serviços a serem colocados a disposição do público, disse, vão apoiar a Teleducação a distância e a Telemedicina. Os testes sobre a implementação destes projetos já foram feitos, através da comunicação via satélite.
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Quanto as valências do facto de o Angosat-2 estar em órbita, o técnico do GGPEN destaca que são muitos, entre estes, a melhoria na comunicação, por meio dos investimentos na rede de telecomunicação terrestre, sem fios e satélite.
“Com a instalação VSAT vai ser possível as instituições bancárias terem melhor facilidades em abrir mais dependência nas zonas de difícil acesso”, salientou.
Por fim, o coordenador do programa especial frisou que o ANGOSAT-2 é uma infraestrutura que vai servir de base para apoiar as telecomunicações do país, em especial as redes metropolitanas de fibra óptica.
Já Martins Bimba, do Huambo e um dos formandos, salientou que a frequência do curso vai ser uma mais-valia na divulgação de conhecimento ligados aos satélites, em particular o Angosat-2.
“A formação vai permitir ajudar a assegurar os serviços de telecomunicações no país”, mencionou.
Confira abaixo algumas imagens do ciclo formativo.