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Taxa para o uso das redes sociais já está operacional no Uganda

Captura de tela do menu apresentado aos usuários móveis em Uganda, solicitando que paguem “Imposto OTT” antes de poderem usar os serviços OTT.

Recentemente surgiram informações de que, o Uganda estava em vias de aprovar um projecto que viabilizava o pagamento de uma taxa para o uso das redes sociais naquele pais, e pelos vistos já está tudo aprovado.

O imposto sobre as redes sociais (OTT) no Uganda foi oficialmente lançado. A partir do dia 1 de Julho de 2018, os Ugandenses foram obrigados a pagar o imposto caso queiram aceder aos serviços como Facebook, Twitter, WhatsApp e muitos outros.

Qual é a motivo da implementação desta taxa?

Segundo Matia Kasaija (Ministra das Finanças do Uganda),  ao anunciar a proposta de mídia social disse que, o seu governo está a procurar dinheiro para manter a segurança do país e ampliar a electricidade para que as pessoas possam desfrutar de mais mídias sociais com mais frequência.

Embora a “segurança nacional” tenha sido citada pelo governo do Uganda como a principal razão para implementar essa taxa, vale aqui salientar que não é a primeira vez que é invocado essa razão, de lembrar que,  o governo de Uganda chegou a bloquear plataformas de mídia social e serviços de mensagens instantâneas durante as eleições anteriores do país apenas, e citou o mesmo motivo.

E a reacção do povo?

Até agora, os ugandeses reagiram com raiva e chegaram a tentar várias formas para evitar o imposto sobre as redes sociais, como instalar aplicativos VPN e usar alternativas criptografadas para o WhatsApp, como o aplicativo Signal. Também é importante observar como as empresas de telecomunicações no Uganda têm colaborado com a implementação e cobrança do imposto sobre mídia social com muito pouca ou nenhuma resistência.

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