O centro dedicar-se-á a detectar notícias falsas, analisá-las e refutá-las em quatro áreas, para o que terá quatro comissões especiais: desastres naturais, economia e finanças, venda e publicidade de produtos e serviços ilegais e, por último, as notícias sobre políticas do Governo e as que “colocam em perigo a paz e a estabilidade da nação”.
O projecto tem sido alvo de polémica, com a oposição a denunciar que o centro poderá tornar-se um instrumento do Governo, liderado pelo general reformado Prayut Chan-ocha, para silenciar a sua dissidência.
O centro não vai apresentar queixa contra ninguém. No entanto, aqueles que espalham boatos podem ser denunciados por outros ministérios ou organizações, ou pela polícia”, disse uma executiva do governo tailandês.
Enquanto isso, outros países do Sudeste Asiático estão a legislar, ou já aprovaram, leis para combater os boatos e as notícias falsas na internet. O parlamento da Malásia aprovou no ano passado uma lei controversa que pune a criação e disseminação de notícias falsas com sentenças de até dez anos de prisão, que várias organizações de direitos humanos denunciaram como um instrumento de censura.