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Sucesso de vendas: 65% da banda KU do AngoSat-1 foi vendida

Em meados de 2017, surgiu a informação de que o AngoSat-1 irá vender apenas 80% dos seus serviços, serão vendidos à empresas Angolanas que prestam serviços no nosso território e nos países onde o sinal do AngoSat-1 vai cobrir.

Durante workshop sobre “Impacto socioeconómico do Angosat-1”, foi confirmado que, actualmente resta apenas 35% para ser vendido, estando actualmente 65% da banda KU completamente reservados.

Quanto ao mercado nacional, já foram vendidos 87% da banda C e os 13% foram para o mercado internacional, para a banda KU 53%, que foi alocado ao mercado internacional, e 47 ao mercado nacional.

A banda KU tem mais procura no mercado africano, enquanto a banda C, com mais demanda no europeu, tem 82% disponível, estando os seus 18% já vendidos.

Quais são os sectores que mais adquiram? 

Houve uma incidência em cinco sectores primordiais de venda de banda que são o das telecomunicações, mídia, defesa  e segurança, petrolíferas e nas de prestação de serviços, com realce para a última área.

Segundo Emília Dias (Administradora Executiva para Área Comercial da Infrasat), as reservas são pagas num valor equivalente a primeira prestação de modo a garantir a compra, daí existirem já reservas de Moçambique, Lesoto, Congo Brazavile, Congo Democrático, Togo e uma negociação em curso com o Reino da Bélgica.

Qual é a situação actual do primeiro satélite angolano?

Recentemente surgiram as as primeiras imagens oficiais do AngoSat-1, e durante o workshop, o Gestor adjunto do projecto Angosat 1 pela empresa Energy, que falou a partir de Baikonur, (Bielorússia, por vídeo conferência, Alexandre Calochi, fez saber que o trabalho está preparado no seu volume completo e já foi transportado para a área de lançamento.

Neste momento, está em fase a verificação dos componentes do transportador do satélite e o bloco de arranque, que são pontos e sistemas sensíveis e complicado que carecem de muita atenção e perícia.

Já o titular da pasta, José Carvalho da Rocha, que não avançou o dia exacto do lançamento, fez saber que neste momento tudo está a depender da fase de integração do satélite com o lançador e que depois desta fase se terá certeza do dia.

Será que teremos mais um adiamento?

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