Menos Fios

Subsídio de investigação e inovação vale 22% do salário base dos docentes universitários

O subsídio para à cultura de investigação científica e inovação nas universidades angolanas agora é 22% do salário base, segundo a nova tabela de subsídios, publicada em Diário da República.

Esse valor como subsídio para os docentes universitários é um incentivo que não existia na Lei Angolana e que visa “estimular a investigação nas universidades” nacionais, e que vai ser atribuído a todos os professores do ensino superior em Angola.

Por exemplo, um professor catedrático terá um subsídio de 22% que corresponde a 103 mil kz, valor que somado ao seu salário base pode fazer com que o ordenado suba para os 574 mil Kz sem juntar os outros subsídios descriminados na tabela abaixo.

Já o docente associado, o subsídio à inovação pedagógica e à investigação científica corresponde a 94 mil Kz, para o auxiliar são 88 mil kz, assistentes 83 mil Kz e assistente estagiário 70 mil Kz, de acordo com os respectivos vencimentos base.

MAIS: Governo Angolano vai continuar a financiar a investigação científica, diz Ministra

O documento institucional ainda rege o subsídio regente para o professor regente de curso ou cadeira, a diuturnidade para docentes com mais de cinco anos de serviço, e o subsídio de risco relacionado com a higienização da instituição e atavio para todos os docentes.

De informar que esses subsídios foi um dos pontos do caderno reivindicativo do Sindicato dos Professores do Ensino Superior de Angola (SINPES), onde o mesmo é parte de um conjunto de incentivos para estimular a produção de investigação científica.

Este é só um dos elementos, porque há muito mais em termos de incentivo à investigação científica. Por exemplo, temos a Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECIT), que vai lançar os editais para financiar projectos de investigação e o projecto de desenvolvimento de ciência e tecnologia que tem outros incentivos“, disse Emanuel Catumbela, director nacional para Formação Pós-graduada do SINPES.

Segundo ainda o académico, estes esforços não vão resolver o problema sobre a cultura de investigação científica, e inovação mas vão minimizar as condições em que os docentes fazem as suas investigações científicas.

Exit mobile version