Spyware Pegasus foi usado para espiar 1400 contas do WhatsApp

O NSO Group foi considerado responsável pela utilização do spyware Pegasus para espiar 1400 contas de WhatsApp, incluindo de jornalistas, políticos e ativistas

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Em 2019, o WhatsApp apresentou uma queixa contra o NSO Group, onde acusava a empresa de ser responsável pela espionagem de utilizadores da plataforma.

Agora, o tribunal deu razão à empresa que faz parte do grupo Meta e considera que o NSO Group é responsável pelo ataque a 1400 dispositivos usados por jornalistas, activistas e políticos. O caso vai seguir agora para avaliar “o tema dos danos”.

O NSO Group argumenta que não pode ser responsabilizado pelo uso dado ao seu software pelos clientes que estariam a investigar crimes e casos de quebra de segurança nacional. O tribunal, no entanto, refuta esta defesa, que podia criar um precedente para outras empresas no mesmo sector.

Will Cathcart, responsável pelo WhatsApp, considera que “a decisão é uma grande vitória para a privacidade (…) Passámos cinco anos a apresentar o nosso caso porque acreditamos que as empresas de spyware não se podem esconder atrás da imunidade ou evitar a responsabilização pelas suas ações ilegais”.

O NSO Group ainda não reagiu publicamente a esta decisão.

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