Sonangol vai apoiar a criação de uma plataforma de ensino de programação

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A empresa angolana estatal do ramo petrolífero Sonangol vai apoiar economicamente, nomeadamente entre dois e três milhões de dólares por ano, ao longo de um período de cinco, no apoio ao funcionamento da Escola 42, que é uma plataforma virtual de aprendizagem de Programação e Digitalização, tendo como base um protocolo assinado com a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros (UTG/PNFQ).

Em território nacional a a Escola 42 vai estar alojada no Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Comunicação (ISPTEC), e onde foi revelado que quem quiser entrar nela é obrigatório o conhecimento de línguas internacionais como inglês e francês, e onde o sistema angolano vai estar alinhado às plataformas de Portugal e o Brasil, em língua portuguesa.

Na Escola 42, aprende-se de forma prática, desenvolvendo projectos entre pares, num modelo parecido ao de um jogo. Assim, para além das competências técnicas, o estudante desenvolve a capacidade de trabalho em equipa, de resolução de problemas, adaptação, determinação, autonomia e resiliência. A aprendizagem é feita pelo desenvolvimento de projectos que permitem ganhar pontos e passar de nível, como se de um jogo se tratasse.

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Uma vez apreendidas as bases, cada aluno é livre de desenhar o seu próprio percurso, escolhendo os projectos que lhe permitem ganhar conhecimento nas áreas que mais interessam.

Para o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, a Escola 42 é uma das mais avançadas do mundo e onde esse acordo reflecte “o compromisso da Sonangol em apoiar o Estado no desenvolvimento no capital humano” e em ajudar o Executivo a formar quadros competentes.

Por outro lado, Edson Barreto, director do Gabinete de Quadros do Presidente da República, essa iniciativa apoia os esforços do Executivo angolano em questões ligadas à diversificação e digitalização da economia nacional.

 “Vamos ter em Angola uma escola que se encontra  bem posicionada nos vários rankings internacionais, o que consideramos importante. Este projecto vai ao  encontro de um dos desafios lançados pelo Titular do Poder Executivo, que é de termos em Angola instituições de ensino, bem representadas”, referiu o director do Gabinte de Quadros do Presidente da República.

De informar que a Escola 42, fundada em Franca, em 2013, e que actualmente conta com mais de 15 mil alunos em mais de 25 países, funciona de forma ininterrupta, não prevendo a presença de professores e horários, com cada aluno a dispor de liberdade para construir o seu próprio plano de aprendizagem, que abarca os domínios da Programação, Ciência de Dados, Inteligência Artificial e Impressão Tridimensional.

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