A Sonangol defende a implementação da inovação e das tecnologias verdes nas operações de todas as empresas do sector petrolífero no país, onde neste momento está a estudar as melhores práticas que podem ser renovadas, a fim de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em toda a cadeia de valor das operadoras petrolíferas.
Essa declaração foi prestada pelo seu presidente do Conselho de Administração, Gaspar Martins, reforçando que deve haver um equilíbrio para não afetar o desenvolvimento económico do país, porque Angola depende, em grande medida, da exploração do petróleo.
“E este grande recurso deve ser considerado, por nós, como uma vitória e temos de olhar para isso de modo equilibrado, de maneira que as emissões não coloquem em risco a nossa sociedade”, realçou o gestor da principal empresa pública do país.
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Quanto aos resultados obtidos, até aqui, pela Sonangol, no que toca à luta contra as alterações climáticas, Sebastião Martins não avançou dados da rentabilidade financeira, mas preferiu focar-se no compromisso social da organização com a descarbonização.
O presidente da Sonangol valorizou o facto de o Governo angolano pretender transformar a petrolífera nacional numa empresa resiliente, para continuar a contribuir para o crescimento económico do país.
Para o gestor da Sonangol, a tendência de todas as empresas petrolíferas tornam-se em operadoras de energia e, neste caso, a companhia nacional “está no bom caminho”.