Os pais e encarregados de educação são aconselhados a supervisionarem o uso das redes sociais pelas crianças, devido aos conteúdos impróprios que muitas delas oferecem.
Para sociólogo Hélder Nunes, ao discursar sobre “Os efeitos nocivos das novas tecnologias de informação e comunicação na criança”, informou que as redes sociais, sobretudo o YouTube, Facebook e WhatsApp, oferecem conteúdos diversos, alguns dos quais inadequados para determinadas idades, que podem expor os menores a vários perigos, como raptos, pedofilia e prostituição.
“As redes sociais são meios que têm servido de caminho para recebermos muitas informações, muitas delas más, que podem influenciar negativamente no desenvolvimento integral dos petizes”, sublinhou.
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No seu discurso, o analista apelou ainda aos pais e encarregados de educação no sentido de estarem mais atentos nas informações que as crianças recebem das tecnologias de informação e comunicação, por forma a evitar sobressaltos.
Já para o engenheiro Gildo Paulo, que também esteve presente no evento promovida pelo Instituto Nacional da Criança (INAC), em parceria com a Rádio Cuanza Sul, em alusão aos dias do Pioneiro Angolano e Mundial de Luta contra a Sida, exortou os petizes a pesquisarem nas redes sociais apenas conteúdos adequados às suas idades, de modo a absorverem conhecimentos que possam contribuir no seu desenvolvimento social e académico.
A palestra contou com a presença de professores, estudantes, pais e encarregados de educação, entre outros convidados.