Smartphones “ Imbondeiro” e “Palanquinha” serão produzidos em Angola

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Depois da empresa Lisa Pulsaris ter garantido que vai produzir telefones em Luanda, agora empresa Facemundi Angola, que tem smartphones desenhados em Angola e montados na China decidiu optar pelo mesmo caminho.

A Facemundi Angola, primeira fabricante angolana de telemóveis, prevê instalar, até ao fim do primeiro trimestre de 2018, uma fábrica no país com capacidade de produção anual de um milhão de aparelhos.

Segundo explicações do Nilton Viana (Director Geral), que não entrou em muitos detalhes, garantiu apenas que, que a transferência para o país da unidade de produção, situada na China, resulta de investimentos de parceiros angolanos que abraçaram o projecto.

É importante frisar que,  a transferência da unidade visa “prover melhor o mercado nacional de smartphones e reduzir os custos de importação a partir do país asiático”, situação agravada com a dificuldade de obtenção de divisas. Pelos cálculos do gestor, o investimento deverá proporcionar mil empregos directos que serão assegurados maioritariamente por nacionais.

A Facemundi prevê ainda lançar uma nova imagem corporativa e introduzir, no mercado, novos aparelhos com qualidade superior em relação aos produtos que actualmente comercializa. A empresa tem ainda, em agenda, o início, para breve, da comercialização dos telefones nas lojas de conveniências dos postos de abastecimentos de combustíveis da Sonangol.

Estes smartphones serão apenas vendidos em Angola?

Os países vizinhos entram nas ambições da Facemundi Angola, sobretudo quando a fábrica atingir o máximo da produção, visto que, o mercado angolano seria insuficiente para absorver a oferta. Um dos próximos mercados a ser analisado é a RDC, já que conta com potencial para as vendas do telefone “feito em Angola”.

Quantos projectos do género estão previstos em Angola?

É importante ainda salientar que, este não é o primeiro, nem o segundo projecto do género a ser construído em Luanda, visto que está prevista a construção de uma fábrica de montagem de telemóveis, com capacidade de produção de 400 mil telemóveis por mês. A conclusão da construção da fábrica estava prevista para Abril de 2017. Segundo o gestor, nesta unidade, os telemóveis serão montados e não produzidos de raiz.

Acha que o nosso mercado necessita destes investimentos?

2 COMENTÁRIOS

  1. A taxa actual, através das importações dos materiais está muito alta, e tudo agudizou-se com a falta de divisas, mas com os serviços instalados no País, todos sairão à ganhar. Telemóveis de qualidade e baixo preço diferentemente da realidade actual.

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