SIC prende grupo chinês por mineração de criptomoedas no Kwanza Norte

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O Serviço de Investigação Criminal deteve um grupo organizado chinês que minerava criptomoedas com tecnologia informática de ponta na província do Kwanza Norte, camuflada em fábrica de tijolos.

Os sete suspeitos de origem chinesa faziam a mineração de criptomoedas nos municípios de Cazengo e Lucala, onde utilizavam sete computadores conectados à internet, onde cada um gastava mais de 1.000 watts/h no processo de mineração, acoplados a vários ventiladores e dois postos de transformação, recorrendo à energia elétrica da rede pública.

A apreensão dos suspeitos vem depois de várias denúncias anónimas, onde foram apreendidos os materiais que eles usavam para as transações, tais como vários aparelhos de mineração, conectados a baterias protegidas por ventiladores, bem como os sete computadores.

A mineração de criptomoedas é o nome dado ao processo de validação e inclusão de novas transações na blockchain, enorme banco de dados público que regista o histórico de movimentações dos usuários. Como resultado, novas moedas digitais são criadas.

Em outras palavras, a mineração é a responsável por colocar mais criptomoedas em circulação, assim como faz um banco central ao “imprimir” dinheiro. A diferença é que, no caso de moedas digitais como o Bitcoin, não há uma autoridade gerenciando o processo – tudo é regido por algoritmos.

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