Angola está preparada para fazer face ao crime cibernético que tem aumentado nos últimos tempos, revelou o Serviço de Investigação Criminal (SIC).
Através do seu porta-voz, Manuel Halaiwa, as autoridades frisam que embora as actividades ilícitas envolvendo a internet no país estejam a crescer, o país tem adquirido os meios técnicos e operacionais para desmantelar essas inúmeras redes de burlas através do cibercrime.
Muito recentemente houve notícias de que algumas conhecidas figuras políticas tinham sido alvo de uma burla no uso da internet fornecendo os seu dados bancários a criminosos que conseguiram ludibriar essas pessoas a entregarem o acesso às sas contas.
Na última semana, o SIC anunciou o desmantelamento de uma rede de jogos on-line, supostamente sob o controlo de cidadãos chineses e com apostadores do Brasil que teriam cometido crimes de burla, lavagem de dinheiro e outros crimes considerados informáticos ou cibernéticos.
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O SIC confirmou ter encerrado um casino virtual com mais de quatrocentos jogos, e presosquarenta e seis cidadãos chineses que cometiam crimes de burla, branqueamento de capitais.
Manuel Halaiwa foi peremptóri na sua afirmação de as autoriades estão prepradas para enfrentar esse tipo de crime.
“Nós temos uma Direcção Nacional de Combate aos Crimes Informáticos, temos especialistas que têm dado respostas permanente a este tipo de fenómenos”, disse
O oficial do SIC forneceu dados sobre investigações recentes, onde quase sempre com envolvimento de cidadãos estrangeiros, mencionando o caso do casino virtual qe resultou na prisão de 46 cidadãos chineses e ainda um outro caso envolvendo telecomunicações.
“Trabalhamos com as operadoras e felizmente conseguimos desmantelar algumas redes, uma das quais integrada por um chinês que foi encontrado com mais de dois milhões de chips (cartões de telefones) tanto da UNITEL como da Movicel”, disse.