Serviço “Angola Online” encontra-se paralisado em Luanda

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Em 2017 tivemos a informação que os pontos de Internet gratuita do projecto Angola online estavam offline, depois dessa informação, os mesmo voltaram a estar operacionais e foram expandidos em algumas províncias do nosso pais como (Malanje, Cabinda, entre outras).

Mas parece que o serviço em Luanda encontra-se paralisado actualmente, os pontos de acesso gratuito à Internet encontram-se paralisados a cerca dois meses, respectivamente os 40 pontos já instalados.

Qual é o motivo desta paralisação?

Segundo Miguel Cazevo (Director Nacional de Fomento da Sociedade da Informação), garantiu a  nossa fonte que, os serviços encontram-se paralisados neste tempo, porque está a ser efectuado uma reestruturação das antenas e melhoria dos serviços, maior largura e abrangência de banda. O mesmo avançou ainda que, os trabalhos terminam este mês para dar maior  alcance de acesso aos usuários.

Em que consiste estes trabalhos exactamente?

Os trabalhos consistem na substituição das antenas que actualmente encontram-se na ordem dos 88 por cento, e a activação de todos os serviços acontecerão ainda este mês de Setembro. Na nova fase, os serviços de Internet deixam de ser captados pela INFOSI e passam a beneficiar de infraestruturas da Angola Telecom, o que elevará a qualidade do uso.

Em sua opinião, a mudança para Angola Telecom reduzirá os custos com equipamentos, fomentando sustentabilidade e facilidade na expansão do projecto. As províncias de Angola beneficiam de Internet por fibra da Angola Telecom, excepto Cabinda, devido à descontinuidade do continente, onde é feita por rádio e a navegação é razoável.

Para Luanda, há possibilidade de se aplicar pontos de acesso nas escolas, conforme modelo em vigor nas restantes províncias do país.  O INFOSI prevê até ao final do ano, aumentar para mais de 160 mil o acesso de pessoas de zonas carenciadas à Internet, através do programa “Angola Online”.

Em cada ponto de acesso são instalados 12 megabytes, para um alcance de 300 metros de distância, num projecto iniciado em 2013. O programa prevê cobrir todo o país em sete anos, devendo cada capital provincial e cada município ter no mínimo 15 pontos de acesso à Internet, através da rede Wi-Fi.

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