A SpaceX adiantou através da rede social X (ex-Twitter) que o serviço de Internet por satélite Starlink conta, neste momento, com quatro milhões de subscritores em todo o mundo.
A informação, que começou por ser partilhada numa audiência com legisladores do estado do Texas pela presidente da SpaceX, Gwynne Shotwell, foi posteriormente confirmada pela página oficial da empresa na rede social.
Como recorda o site TechCrunch, o serviço Starlink começou por ser lançado como uma versão beta em outubro de 2020 e, pouco mais de dois anos depois em dezembro de 2022, a SpaceX já tinha 1 milhão de subscritores.
Em setembro de 2023 a Starlink chegou aos 2 milhões de subscritores e, em maio deste ano, foi atingido o patamar dos 3 milhões de clientes – tornando claro que o serviço tem ganho cada vez mais clientes.
Quanto a implentação do serviço em território nacional, o mesmo está a espera de uma aprovação vindo do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), de modo a materializar a missão de fornecer acesso à Internet para Angola.
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Segundo o que conta o jornal Expansão, o serviço estava marcado para o II trimestre 2023 mas o INACOM não aprovou. Agora, a entrada da Starlink em Angola é ainda incerto.
Para todos os interessados, a Starlink chegou mesmo a aceitar pré-inscrição angolana para o serviço, com um custo de 7.440 kwanzas (9 dólares).
A alta velocidade e a baixa latência tornam o serviço de internet por via SpaceX melhor do que as concorrentes no segmento por satélite, tornando-a também entre as mais caras, sendo acessível a classes económicas com mais posse, mesmo que o objetivo da empresa esteja assente na disponibilização de serviço de internet de baixo custo.
Em termos práticos, o sinal é captado por um Vsat da empresa, sendo instalado no telhado ou em alguma área aberta para captar o sinal e um router Wi-Fi da Starlink que recebe e distribui o sinal aos utilizadores.