O sector bancário de Angola enfrentou sete ataques cibernéticos bem-sucedidos ao longo deste ano, afetando quatro instituições financeiras. Durante uma entrevista realizada no contexto da 3ª edição do CyberSecur Summit 2023.
“Os nomes dos bancos serão revelados no seu devido tempo, sendo que o processo está em fase de instrução”, informou. O responsável apontou também que os números de ataques registados no país “são preocupantes”, porque muitas instituições públicas e privadas ainda encaram a questão da segurança como uma despesa e não como prioridade.
“No contexto atual, em que queremos digitalizar, principalmente os acervos das nossas instituições, requer que com essa digitalização exista uma consciencialização em termos de segurança da informação, que parte pela formação de pessoas até os próprios programas de consciencialização dos seus funcionários”, referiu.
Por sua vez, Analise Ferreira, responsável para Angola, Moçambique e Cabo Verde da Check Point – empresa que atua em diversos países na área de segurança para internet, também apontou que a banca é um dos [sectores] mais atacados, referindo que os ataques rodam os 10%. Para combater os ataques, Analise Ferreira apela o Estado angolano e às empresas a reforçarem as políticas de segurança, realizando workshop e dar a conhecer o que se passa neste sentido. “É importante começarmos a prevenir para evitar menor impacto e maior mitigação.