“Sandbox Regulatória”. Fintechs terminam com êxito o programa

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As cinco startups fintechs selecionadas para fazerem parte da 1ª edição da plataforma “Sandbox Regulatória”, projeto que vai permitir que as startups da área de tecnologia financeira (fintech) e instituições do sector financeiro testarem os seus produtos, serviços e modelos de negócios, terminaram com êxito os testes submetidos.

Com duração de seis meses, os testes que as fintechs estiveram submetidas foram voltadas para serviços de pagamentos digitais e financiamento de projetos, revelou a diretora do Departamento de Sistemas de Pagamentos do Banco Nacional de Angola (BNA), Cristina Caniço.

A responsável salientou que os acordos vão potencializar o modelo de negócio, estimular a inovação e a diversidade, bem como desenvolver e aprimorar a regulamentação e os processos de supervisão do BNA no sector.

Os testes ocorrem num regime controlado denominado sandbox regulatório, onde as empresas podem experimentar produtos, serviços ou modelos de negócios sem sujeição à totalidade das normas regulatórias.

Por sua vez, o director do Departamento de Política Regulatória e Normas da Comissão de Mercado de Capitais (CMC), Herlander Diogo, anunciou que vai apoiar a iniciativa, por constarem projetos ligados ao financiamento colaborativo (de um coletivo de investidores em prol de uma iniciativa).

A CMC vai apoiar e acompanhar o desenvolvimento desses projetos para juntos identificarmos as eventuais falhas, no sentido de termos empresas capazes de atingir os objetivos dos financiadores”, afirmou Herlander Diogo.

MAIS: BNA vai avaliar riscos da segurança cibernética com a Sandbox Regulatória

Eis as startups que participaram nos testes:

APP PAY: O propósito do gateway de pagamentos desenvolvida pela Appy Pay é de facilitar os comerciantes no processo de adesão e utilização dos métodos de pagamentos disponíveis em Angola, como o caso do Gateway de Pagamentos Online (“GPO”), Pagamentos por Referência, Pagamentos via Subsistema de Débito Direto (“SDD”).

CSA: É uma plataforma de equity crowdfunding, que permite que pequenas e médias empresas tenham acesso a financiamento, através de uma plataforma que intermédia a venda de participações destas empresas a um elevado número de investidores.

DIN DIN: É um aplicativo que permite aos seus clientes receberem os trocos que muitas vezes não é possível em formato físico de forma digital por intermédio do aplicativo onde o número de conta será o contacto telefónico de cada indivíduo. Precisa esclarecimento adicional sobre o core business.

FINANCIO: É uma plataforma crowdfunding com um processo de criação de campanha e financiamento simples e claro, construído de raiz que traz para financiadores a oportunidade de encontrar uma variedade de projetos a serem financiados, da mesma forma proporcionar aos criadores de Projetos um lugar para exporem os seus projetos e serem encontrados por possíveis investidores.

LOMBONGO: É uma plataforma móvel de pagamentos e transferência internacionais.

Braúlio Bernardo, representante do projeto Financio, apresentou a proposta da empresa como uma plataforma projetada para unir pessoas que pretendem apoiar determinadas causas sociais que necessitam de financiamento, tendo abrangência nacional, para que todos tenham as mesmas oportunidades.

O ambiente de teste “sandbox” vem com o selo do Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA), e prevê salvaguardar os interesses dos consumidores, segurança, bem como a integridade do sistema financeiro angolano, bem como facilitar as startups angolanas, em termos de orientação regulatória para se adaptarem a sua atuação à legislação em vigor.

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