A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) vai contar com equipas de respostas a incidentes informáticos, que vai ser responsável pela criação das capacidades necessárias e promoção de uma cultura nacional de cybersegurança, bem como sensibilização sobre os riscos e consequências dos ciberataques.
A informação foi revelada pelo secretário de Estado das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Pascoal Alé Fernandes, na edição de 2022 do “CyberSecur Summit”.
O secretário informou que Angola continua a ser um partícipe ativo da CyberSegurança na SADC, sublinhando que a confiança e a segurança na utilização das TICs são vitais para a construção de uma sociedade de informação inclusiva, segura e global, mas os cyber-criminosos estão a minar seriamente o crescimento e o potencial do ambiente online.
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Para Pascoal Fernandes, a difusão de redes criminosas é organizada em diferentes países, sendo que os criminosos que lançam cyber-ataques, muitas vezes, utilizam modelos descentralizados, o que dificulta a resolução adequada de qualquer quadro jurídico nacional ou regional.
“Com a evolução dos riscos constantes em linha com as tecnologias, os cyber-criminosos procuram, de igual modo, a exploração de vulnerabilidades e lacunas nos sistemas tecnológicos”,