O Sistema de Cabo do Atlântico Sul (SACS) está agora em operação e aberto ao tráfego comercial. A nova rodovia de informação digital é o primeiro e mais rápido elo entre a África e as Américas com a menor latência e fornecerá um roteamento mais direito para o tráfego da Internet no Hemisfério Sul.
O SACS da Angola Cables foi fabricado pela NEC Corporation e é um dos sistemas de telecomunicações submarinos mais avançados a entrar em operação comercial e a conectar Angola (África) e Brasil (América do Sul).
O SACS oferece alta qualidade de serviço e melhor latência de até 60% em relação às opções actuais de roteamento. O cabo também contribuirá para reduções nos custos de tráfego de dados entre a América do Sul e a África, oferece economias para as operadoras que, por sua vez, poderiam ser repassadas aos usuários finais e clientes.
O SACS é uma nova via para dados entre redes, grandes provedores de conteúdo e alguns dos mercados que mais crescem para o consumo de dados.
O cabo permitirá aos provedores de serviços de internet e usuários africanos um caminho mais direito e seguro para as Américas – sem ter que passar pela Europa. Os provedores de serviços de conteúdo na América Latina também poderão se beneficiar com a opção de usar a rota SACS para alcançar mercados em África e na Europa sem utilizar os tradicionais e de alto volume, rotas de tráfego de internet do Hemisfério Norte.
O SACS é detida e gerido em 100% pela Angola Cables, concebida com uma tecnologia WDM coerente de 100 Gbps numa solução de ponta à ponta. Com 4 pares de fibra, oferece uma capacidade total de projecto de 40 Tbit/s entre Fortaleza (Brasil) e Luanda (Angola).
O comissionamento do cabo SACS é um salto gigantesco na conectividade transatlântica e terá um impacto profundo na conectividade digital global e deverá acelerar a actividade comercial nos sectores das TICs e estimular as economias emergentes na América Latina e em África.