No início de 2017 foi lançado o Portal do Munícipe, e cujo um dos objetivos é acabar com a emissão física de documentos nas administrações municipais e distritais, mas pelo que foi constatado, o referido portal continua sem oferecer estas ferramenta aos cidadãos, e de certeza poucos aderem ao mesmo, apesar de já estar implementado em 124 municípios.
Pelo que foi estipulado, até os pagamentos que as administrações arrecadam na emissão de documentos pode ser controlado via portal. O Portal do Munícipe permite maior controlo, em tempo real, das receitas arrecadadas pelas administrações municipais, considerou hoje a vice-presidente da Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL), Amélia Rita. Em declarações à ANGOP, para falar sobre a importância desta ferramenta, em utilização desde 2018 por algumas administrações dos distritos urbanos, a responsável afirmou que a grande virtude do Portal é o controlo em tempo real das receitas obtidas na circunscrição.
“Esta ferramenta não permite que a administração fique muito tempo a aguardar o retorno das receitas para fazer face as despesas básicas, mas ajuda no aumento da arrecadação de receitas, disse, esclarecendo que antes da implementação deste dispositivo muitas receitas se perdiam. A vice presidente da CACL afirmou que a partir do momento que o valor é declarado no Portal do Munícipe está disponível para ser utilizado pela própria administração.“
Tem havido mais transparência desde que o Portal começou a funcional, não só pelo controlo das receitas, mas também na celeridade do seu retorno para que as administrações não parem com os seus projectos. Explicou que as receitas arrecadadas pelos serviços prestados pela administração são depositados numa conta agregadora para não se perder muito tempo a espera que os recursos retornem ao Poder Local.
Mais uma vez estamos a bom caminho para desenvolver o nosso mercado economico