O satélite que teve um custo estimado entre os 300 milhões de USD, levou os angolanos e não só a questionarem-se da seguinte maneira:
Porque investir tanto dinheiro em um satélite que só tem 15 anos de tempo de vida útil, quando o pais ainda enfrenta muitos problemas nos sectores da Saúde e da Educação?
Segundo Valter Quimusseco (Engenheiro de telecomunicações e docente universitário), em uma entrevista cedida ao Jornal de Angola, o satélite só tem esse tempo de vida por causa do tipo de tecnologia que usa. O satélite, para se manter em órbita, depende da energia transmitida pelos seus painéis solares. E os painéis só têm o tempo útil de vida de 15 a 18 anos. Até ao momento, ainda não se construiu uma tecnologia que lhe permita ter um tempo de vida de 20 a 25 anos.
O mesmo avançou ainda que, além dos painéis solares, o satélite conta, também, com duas baterias que entram em funcionamento sempre que os painéis solares deixam de transmitir energia ao satélite.