Foi no final da tarde de ontem (12 de outubro de 2022), propriamente a partir das 16:00, que aconteceu o lançamento em órbita do AngoSat-2, satélite de comunicação geoestacionário angolano, na cidade de Baikonur, Cazaquistão.
O Angosat-2 já está em órbita, desde às 3 horas da manhã de hoje, após ter sido lançado, o AngoSat-2 percorreu 36.000 quilómetros da superfície terrestre ate à órbita geoestacionária, onde deve se posicionar. O satélite angolano foi colocado em órbita pelo foguete Proton-M, a partir da rampa 81. Após o lançamento seguiu-se, nos primeiros 10 minutos, a separação do foguete e do bloco DM-03 (estágio superior), prosseguindo três impulsos até separar-se do satélite na órbita geoestacionária.
O que acontece a seguir?
Cumprida a fase de separação do satélite, começam os testes de verificação da sua funcionalidade, podendo acontecer num período variável entre 60 e 90 dias, cujo sucesso é avaliado após a separação do bloco DM-03 e do satélite. No período de verificação, acontece, igualmente, uma fase de testes para a verificação e funcionamento em órbita do satélite, que varia entre os 60 e 90 dias.
Para chegar à sua posição de trabalho, leva dez dias. De acordo as informações avançadas pela equipa técnica, o satélite de Telecomunicações, com uma dimensão de 56,2 metros de comprimento, 7,4 de diâmetro e 2 toneladas, tem uma alta taxa de transmissão de dados (HTS) e vai assegurar a cobertura total do território nacional e disponibilizar serviços de telecomunicações, nomeadamente: Telefonia, Internet, Telemedicina, Teledifusão e Radiodifusão.
O porque não estamos a nos beneficiarmos do mesmo satélite