O Centro de Ciência de Luanda (CCL) vai poder envolver os jovens com a parte prática do conhecimento científico, contribuindo, deste modo, para a sua integração no processo de desenvolvimento tecnológico do país, enfatizou o Presidente da República, João Lourenço.
Falando na inauguração da infraestrutura tecnológica, o Chefe de Estado destacou ainda evolução da CCL de museu para centro, esclarecendo que tem a ver com a necessidade de se dar um maior contributo aos jovens.
“Os museus são mais estáticos, e a sua ligação com o visitante é quase que exclusivamente pelo olhar e explicação prévia”, disse.
João Lourenço sublinhou que o Centro de Ciências é mais interativo, onde o visitante ou utente tem a possibilidade de participar diretamente nos processos que ele encontrar.
Acrescentou que os centros desta natureza permitem maior interação com a parte prática da ciência, proporcionando experiências em relação à forma como se produz o conhecimento científico.
“O Centro acaba por ser mais educativo, por envolver diretamente os visitantes”, reiterou.
Realçou, nesse sentido, a necessidade de manutenção da infraestrutura para manter a funcionalidade do Centro, tendo em conta o grande investimento para a sua edificação, cujo valor está orçado em 10 mil milhões de kwanzas.
O Titular do Poder Executivo considerou fundamental a preparação e capacitação de quadros para enriquecer o património e manter o funcionamento permanente do CCL.
“Concluir projetos é muito importante, mas, mais importante do que isso, é garantir a sua continuidade com a qualidade requerida”.
Em relação à possibilidade de se replicar noutros pontos do país, o Presidente João Lourenço disse que um Centro com esta envergadura não precisa de ser espalhado pelo país.
“Precisamos, sim, criar condições para que um maior número de cidadãos, sobretudo jovens e estudantes em particular, tenham a possibilidade, de uma vez ou outra, visitarem o Centro”.
Para tal, partilhou que a direção do Centro de Ciência de Luanda vai interagir com as diferentes instituições, não apenas as de educação e ensino, para “proporcionar essa possibilidade a todos, sem importar onde vivem”.