Presidente da AAPSI foi distinguido no Benin

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A Associação Angolana de Provedores de Serviço de Internet (AAPSI) tem dando os eu contributo para a melhoria do sector em Angola, a prova disso foi a definição dos três objectivos estratégicos para 2018, que passam pelo desenvolvimento do sector, reforço da formação dos quadros de telecomunicações e uma maior partilha de conhecimento.

Pelos vistos o trabalho que a organização tem efectuado, tem sido bem recebida, a prova disso foi a distinção do seu presidente. O engenheiro angolano Sílvio Almada, ligado à área das telecomunicações, foi distinguido, este mês, em Cotonou (capital do Benin), com uma medalha de mérito, pelo Grupo Africano de Internet, por ser um dos percursores da Internet em África, ao longo de 20 anos.

A que se deveu essa distinção?

A distinção do presidente da Associação Angolana de Provedores de Serviços de Internet (AAPSI) aconteceu no dia seis, numa conferência comemorativa dos 20 anos de governação da Internet no continente berço, contemplando especialistas de vários países.

Sílvio Almada foi “homenageado” devido ao trabalho que tem feito em prol da Internet em África, sobretudo por ter sido co-criador de várias organizações africanas de Internet, nomeadamente a AFNOG, a AFRINIC, a AFREN, a AFTLD, AfricaCert, entre outras.

Abordado sobre o assunto, o engenheiro angolano manifestou-se lisonjeado pelo reconhecimento, sublinhando que “tudo começou em 1998 quando um grupo de pioneiros da Internet em África reuniu-se com o objectivo de avaliar como poderia ser ancorada a Internet para servir melhor o continente”.
Em entrevista, o único especialista de expressão portuguesa distinguido no acto explicou que os encontros visavam planificar o desenvolvimento da Internet em África, com vista a promover um processo gradual que garantisse a posse da Internet pelos africanos, o que acabou por acontecer.

Sílvio Almada é quadro da MSTelcom e contribuiu para a criação da AfriNIC (entidade reguladora da Internet em África), onde fez parte da comissão instaladora, representando a África Austral durante seis anos. Em Angola apoiou vários administradores de rede que necessitaram de  endereços IP “Protocolo de Internet”.

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