Portugal, burlas na Internet aumentam 22% no início do ano

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A Internet continua a ser um dos principais veículos de vendas para muitas empresas, mas ao mesmo tempo é necessário também ter cuidado com os pagamentos que são feitos pela mesma, já que nem todos são considerados seguros.

De acordo com os dados mais recentes da plataforma Portal das Queixas, entre Janeiro e Abril deste ano, o numero de burlas online aumentou cerca de 22% em comparação com igual período de 2021.

Uma nova tendência que tem vindo a aumentar encontra-se na criação de falsas lojas de vendas de produtos como roupa e eletrónicos, imitando marcas reconhecidas no mercado, mas criando as suas versões falsas.

Estes sites tendem a manter o estilo dos sites verdadeiros das entidades, até com os mesmos produtos e meios de pagamento. No entanto, os dados que sejam introduzidos nos mesmos são muitas vezes roubados para outros fins ou são feitos pagamentos fraudulentos com os mesmos.

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Marcas como a a Tiffosi, a Lefties e a Wizink estão entre as mais usadas para este género de esquemas na Internet. No caso da Wizink, o meio de ataque mais vulgar encontra-se sobre o phishing, onde são enviados emails contendo informação falsa e reencaminhando os utilizadores para sites maliciosos onde são roubadas informações pessoais e sensíveis dos mesmos.

Como sempre, a primeira linha de defesa parte dos próprios utilizadores, que devem sempre ter o máximo cuidado sobre os locais onde realizam as compras online. Avaliar se a plataforma onde se encontram é legitima, mesmo que aparente ser de uma marca reconhecida.

Sempre que possível, deve-se também evitar aceder a links enviados de desconhecidos em emails e mensagens diretas em plataformas como o WhatsApp, Messenger ou diretamente via SMS.

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