Polícia Nacional investiga vandalização de cabos de fibra óptica da Africell

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A Polícia Nacional vai abrir um processo investigativo para determinar e culpabilizar os presumíveis autores que, na última sexta-feira, vandalizaram os cabos de fibra óptica da rede de telefonia móvel da Africell, na capital do país.

Essa informação foi prestada pelo porta-voz do Comando Provincial da Polícia Nacional, superintendente Nestor Goubel, dando conta que as autoridades tomaram conhecimento da ocorrência, por intermédio do comando municipal de Luanda, no sábado, quando compareceu no piquete da esquadra da Boavista, distrito da Ingombota, um representante e supervisor da empresa BCs, gestora da rede de fibra óptica da operadora de telefonia móvel.

Segundo ainda o efectivo da Polícia Nacional, essa vandalização fez com que houvesse uma baixa de sinal na comunicação, onde a Africell foi obrigada a criar uma equipa de supervisão e manutenção aos túneis onde passam os cabos de fibra óptica.

Foi encontrado num dos túneis, na rua dos Ministérios, no bairro da Boavista, vários pedaços de cabos espalhados pelo chão no interior do túnel que, ao ser mensurado, chegou aproximadamente 100 metros de cabos cortados e deixados no local como se nada tivesse acontecido,” disse Nestor Goubel.

Foi também revelado que foi aberta uma participação, estando nesta altura as diligências em curso, para se determinar os presumíveis autores, a fim de serem responsabilizados criminalmente.

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Africell arranca em Luanda e chega a Benguela em Junho

Por outro lado, Africell espera chegar a outras províncias a partir de Junho, de acordo com o administrador executivo da Africell Angola, Gonçalo Farias, informando ainda que a empresa a empresa dará uma atenção “especial” aos serviços de dados móveis, devido à propensão pela utilização deste serviço pelos consumidores angolanos.

Durante a operação, nalgumas gamas de produtos, será possível verificar descontos até 50% dos dados“, referiu Gonçalo Farias.

A comercialização de smartphones é outra aposta da operadora que justifica a decisão com a falta de telemóveis no mercado.

Gonçalo Farias disse que as equipas trabalham para a expansão da rede a Benguela e Lobito, onde as operações podem iniciar já em Junho. A empresa também já está no terreno para levar o sinal à Huila e ao Huambo, onde a rede da Africell deverá chegar até ao final de 2022.

Também já existe alguma prospecção em Cabinda“, acrescenta.

No entanto, Gonçalo Farias fez saber que o ritmo e a velocidade do plano de expansão está altamente dependente da evolução das condições de partilha de infraestruturas com os outros operadores, de forma a optimizar os investimentos e diminuir os custos. Para já, Africell está a partilhar infraestruturas com diversas empresas públicas e privadas como a Epal, a Polícia Nacional, a ENSA, entre outras.

“Estamos a partilhar alguma infraestrutura com a Movicel, mas nenhuma com a Unitel”, frisou Gonçalo Farias.

Na fase de arranque, a nova operadora vai permitir que os seus clientes realizem chamadas gratuitas dentro da rede, por tempo indeterminado. As chamadas para outras redes vão custar 12 Kz.

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