Piratas informáticos atacam sistema do lobby norte americano das armas

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Um grupo de piratas informáticos, com suspeita de estar radicado na Rússia, reivindicou ter pirateado o principal ‘lobby’ norte-americano pró-armas (NRA, na sigla em Inglês).

Com o codinome de Grief, o grupo pirata publicou na ‘dark web’ um conjunto de informações que parece ser informação da NRA.

Segundo o que informou a agência noticiosa AP, os documentos vazados dão conta de várias informações financeiras da NRA.

Para o roubo informático, o grupo de piratas informáticos utilizou um ‘ransomware’ (designação relativa a um ataque a uma empresa para lhe impedir o acesso a serviços e departamentos fundamentais próprios, que só possibilita depois de pago um resgate), onde agora divulgaram informação comprometedora do  ‘lobby’ norte-americano pró-armas para forçar o pagamento de um resgate.

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O porta-voz da NRA, Andrew Arulanandam, como reporta a cadeia noticiosa KTVU, disse que a associação “não discute assuntos relacionados com a sua segurança física ou eletrónica” e que está a tomar “medidas extraordinárias” para proteger a sua informação.

Por outro lado, uma outra fonte muito ligada a NRA e que pediu anonimato, disse que a empresa norte-americana tem tido problemas com o seu sistema de correio eletrónico desde o princípio dessa semana, o que nas lides informática pode significar um potencial ataque de ‘ransomware’.

Os ataques desse tipo aumentaram drasticamente nos últimos anos, principalmente contra empresas e organizações, mas raramente são alvos instituições politicamente sensíveis, como é o caso da NRA.

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Sobre a operacionalidade da NRA, de informar que o grupo mantém relações estreitas com congressistas republicanos e tem sido um dos principais apoios aos candidatos deste grupo político. A NRA gastou dezenas de milhões de dólares nas últimas duas eleições presidenciais, onde mesmo chegou a levar Donald Trump ao cargo de presidente dos EUA.

O Greif é suspeito por vários analistas de estar ligado ao Evil Corp, outro grupo de piratas informáticos reconhecido mundialmente pelos seus ataques. O Departamento do Tesouro dos EUA já chegou a impôr sanções a este grupo em 2019, acusando-o de ter roubado mais de 100 milhões de dólares a bancos e instituições financeiras em 40 países.

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