Sempre que é necessário avaliar a evolução da inteligência artificial dos computadores, geralmente recorre-se ao “Teste de Turing” (nome dado em homenagem a um dos percursores da computação moderna, Alan Turing)
O teste de Turing baseia-se no seguinte:
É um teste da capacidade de uma máquina para apresentar um comportamento inteligente equivalente ou indistinguível, a de um ser humano. No exemplo ilustrativo original, um juiz humano se envolve em conversas em linguagem natural com um humano e uma máquina projectada para gerar desempenho indistinguível da de um ser humano. Todos os participantes são separados um do outro. Se o juiz não conseguir diferenciar a máquina do humano, então a máquina passa no teste. O teste não verifica a capacidade de dar a resposta correta para as perguntas; ele verifica o quão perto a resposta se assemelha respostas humanas típicas. (in Wikipédia)
Durante 64 anos muitas máquinas chegaram, tentaram e perderam. Até que os desenvolvedores Vladimir Veselov e Eugene Demchenko , criaram uma máquina chamada “Eugene Goostman“, que tem a inteligência de um rapaz (fictício) de 13 anos. O resultado do teste nesta máquina: 33% dos júris humanos consideraram a máquina como um humano real. O teste de Turing exige que as máquinas consigam “enganar” pelo menos 30% dos júris.
E assim foi dado um passo importante na história da inteligência artificial. O relato completo deste teste pode ser encontrado no site oficial da Universidade de Reading.
Steven Spielberg deve estar a imaginar o seu filme a se tornar realidade.
[Fonte]: Telegraph