Recentemente foi avançado que 10 empresas do sector das telecomunicações serão privatizados até 2022, dentre elas a Unitel, MS Telecom, Net One, Multitel, Angola Telecom, TV Cabo Angola, Angola Cables, ENCTA – Empresa Nacional de Correios e Telégrafos de Angola, ACS – Angola Comunicações e Sistemas e ELTA – Empresa de Listas Telefónicas de Angola.
Para o caso da Unitel, os accionistas (Oi – PT Ventures, Vidatel e Geni) poderão exercer o seu direito direito de preferência na compra da participação de 25% que a Sonangol detém na operadora e que irá alienar por concurso público, revelou ontem o PCA da petrolífera.
Segundo Sebastião Gaspar Martins (PCA da Sonangol), que falava na sessão de apresentação pública do programa de privatizações para o período 2019-2022 (PROPRIV), explicou que a opção pela modalidade de concurso público, que deverá ser lançado em 2020 se deve ao facto de “não termos ainda uma noção do valor” da companhia, e de ser necessário “ter em conta os interesses do Estado e dos outros parceiros”.
Também Patrício Vilar (Presidente da Bodiva, adiantou que, tendo o Estado uma participação de apenas 25%, na operadora móvel, por via da Sonangol, não poderia decidir sozinho uma privatização via bolsa, por isso se optou por concurso público”.