O Parque de Ciência e Tecnologia de Luanda, uma empreitada iniciada em fevereiro de 2023, será finalizado no segundo semestre de 2025, informou a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo.
Falando durante a visita efetuada pelo Presidente da República, João Lourenço, que serviu para constatar os avanços das obras, foi revelado que a infraestrutura de suporte científico consome um espaço de 60 mil metros quadrados, e, inclui, além da reabilitação dos edifícios existentes, com realce para o Centro Nacional de Investigação Científica, a construção de nove edifícios, que prevê albergar a administração do Parque Tecnológico, a incubadora de empresas, espaço para centros de investigação e empresas consolidadas, biblioteca, auditório para 250 pessoas, escritórios, restaurante, área comercial e estufa.
Na visita ao local, João Lourenço tomou contacto com as incidências da obra, tendo, durante o período em que esteve a visitar o local, recebido explicações detalhadas de cada uma das áreas que estava a constatar.
O percurso da visita do Presidente da República ao futuro espaço tecnológico multissectorial, começou pelo edifício principal e estendeu-se a outros dois arguidos de raiz, no mesmo espaço. No local, o Chefe de Estado foi informado sobre os níveis de execução física e financeira, estimados em 46 e 45 por cento, respetivamente.
João Lourenço e os membros do Governo que o acompanharam deixaram-se embalar pela visita e percorreram, também, quase toda a zona que circunscreve o futuro Parque Tecnológico de Luanda, com realce para as zonas da Faculdade de Ciências Sociais e do Instituto Nacional de Fomento (INFOSI).
“Penso que mostramos (ao Presidente) tudo quanto foi feito, em praticamente um ano. O facto de termos cinco edifícios já ao nível do segundo andar e com acabamentos, mostra bem o empenho das empresas que contratamos”, afirmou o representante da obra.
A infraestrutura tecnológica vai acolher algumas empresas e responder aos desafios do sistema de dinamização da ciência e de investigação da tecnologia, fez saber a ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança.
O projeto divide-se em várias vertentes, entre as quais a oferta de bolsas de estudo de dois anos a meninas de famílias carenciadas a frequentar o ensino secundário nas áreas da ciência e tecnologia, engenharias e matemáticas, ciências físicas e biológicas e de saúde, explicou a ministra.