Nos últimos tempos, temos constatado que vários países Africanos têm tido como costume, desligar a Internet nas vésperas das eleições, outros ainda tem optado por essa prática quando o país está a sofrer alguma tensão politica.
Recentemente o Mali enveredou pela mesma táctica: na véspera das eleições presidenciais de 11 de Agosto de 2018, as autoridades do Mali foram em frente e restringiram o acesso à Internet no país. A paralisação da Internet foi confirmada por relatos de pessoas de que vivem Bamako e Gao.
Restrição a Internet são considerados um acto contra a liberdade de expressão
Do Uganda à Etiópia e aos Camarões, as paralisações da Internet em toda a Africa continuam a ser implantadas durante as eleições, como forma de impedir os cidadãos de exercerem a sua liberdade de expressão em época de eleição. No início de Janeiro de 2018, a República Democrática do Congo bloqueou a Internet antes dos protestos anti-Kabila em Kinshasa, já que o país deve realizar eleições em 2018.
Angola não trilhou o mesmo caminho nas eleições de 2017?
Felizmente não existiram motivos para situações do género no nosso país, visto que as eleições decorreram em um clima estável sem necessidade de se recorrer a limitação dos serviços tecnológicos existentes no pais.
