Actualmente o país conta com duas operadoras de telefonia móvel em pleno funcionamento, estamos a falar da Unitel e Movicel, sem esquecer que, a Angola Telecom está entre as três operadoras autorizadas com direito à licença exclusiva para prestar serviço de telefonia móvel, e ainda estamos a aguardar pelo anuncio da quarta operadora.
Estatisticamente o país precisa de cerca de 1 200 torres de partilha de sinal de telefonia móvel, capaz de suportarem até quatro operadoras globais de médio e grande porte. Esses dados foram concedidos recentemente a quando da inauguração das primeiras seis torres.
Segundo Marcos Chaves (Director Geral da Antosc), as torres com 60 metros de altura e capacidade de extensão de sinal até 30 quilómetros, já funcionam com sinal da Unitel, posteriormente da Movicel e Angola Telecom, assim como suportará o sinal da futura operadora global. O mesmo salientou ainda que, “As antenas estão instaladas no perímetro que sai de Ndalatando a Maria Teresa, num perímetro de cerca de 100 Km, com a disponibilização de sinal em 2D (voz) e 3D (dados), colmatando assim aquelas lacunas deixadas pelas antenas normais de cada uma das operadoras”.
A inauguração das referidas torres contou com a presença do titular da pasta do sector José Carvalho da Rocha, que fez saber que, as torres partilhadas vão dar mais qualidade aos serviços, reduzir custos de operações e facilitar o roaming interno.
Com um custo de mais ou menos 300 a 200 mil dólares cada, estas torres são adquiridas com fundos do Comité para Partilha de Infraestruturas de Comunicações Electrónicas (INFRACOM) constituído com empresas e ministérios que concorrem para a melhorias das linhas de transporte e telecomunicações no país.