PAENAL vai produzir inovações tecnológicas para o sector das energias renováveis

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A empresa Porto Amboim Estaleiro Naval (PAENAL) está a trabalhar na introdução de inovações tecnológicas com vista a produzir energias através do mar, sol e hidrogénio, segundo o diretor-geral da empresa, Luís Barroso.

Em declarações aos jornalistas, o gestor informou que as respetivas inovações tecnológicas virão de vários países, como Escócia, Japão, Coreia do Sul e Itália, todas com o objetivo único de produzir equipamentos de energias geradas no mar, sol e hidrogénio.

Queremos ser pioneira. Queremos dar um contributo enorme à produção de energias renováveis no país e demonstrar a possibilidade de conversão de um estaleiro nacional com as devidas adaptações do modelo”, disse Luís Barroso.

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Quanto aos investimentos necessários para a produção das energias renováveis, o Diretor frisou que não será relevante comparativamente ao retorno.

Parcerias estratégicas estão a ser desenvolvidas, mas seria prematuro um comentário específico nesse sentido, até porque o segredo é a alma do negócio”, reiterou e apontando  a existência de outros tipos de barreiras que são mais importantes a ter em conta antes da fase de investimento.

Uma das barreiras prende-se com o preço da energia elétrica em Angola (Kz 14 por cada kilowatt), que considerou de “extremamente baixo comparando com a média internacional”.

A fonte reiterou que qualquer projeto com base em energias renováveis em Angola não será viável se não ocorrer uma revisão do atual tarifário.

Para assegurar a carência de quadros, visando a referida produção, disse que a PAENAL está na obrigação de capacitar o pessoal para cobrir as novas exigências.

De informar que a PAENAL é uma empresa de construção de conteúdos local de suporte à indústria petrolífera e gás a operar em offshore angolano, onde foi inaugurada em 2008, com o objetivo de desenvolver um estaleiro focado em conteúdos locais e aumentar a capacidade da indústria de fabricação em Angola.

A empresa foi formada inicialmente como uma “ joint venture” entre a Sonangol com 40 por cento e a SBM com 30%o. No final de 2010, a empresa DSME da Coreia do Sul, com 30%, juntou-se à joint venture.

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