Organizações apresentam baixos níveis de confiança na gestão de segurança e privacidade

O novo estudo levado a cabo pela Devoteam Cyber Trust, em conjunto com a IDC, revela que apenas 31% das organizações admite que consegue gerir todos os aspetos que dizem respeito à segurança e à privacidade.

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Perante o aumento da necessidade de proteger as organizações ao nível da cibersegurança, um novo estudo levado a cabo pela Devoteam Cyber Trust, em conjunto com a IDC, revela níveis baixos de confiança na gestão das organizações em termos de segurança e privacidade.

Apenas 31% das organizações admite que consegue gerir todos os aspetos que dizem respeito à segurança e à privacidade. O inquérito realizado junto de 700 profissionais de IT e segurança da Europa e Médio Oriente concluiu também que até 2025 70% dos CEO de grandes organizações europeias serão incentivados a gerarem, pelo menos, 40% das receitas a partir de iniciativas digitais.

A realidade crescente dos ciberataques leva a um reforço nos orçamentos de segurança, a par de uma antevisão mais estratégicas destas questões. Pouco mais de metade das organizações (53%) admite que aposta no security-by-design.

No entanto, e apesar da preocupação, a execução da resiliência cibernética continua a ficar aquém para muitas empresas, com 55% dos inquiridos a afirmar que a resiliência cibernética é “a principal prioridade com uma estratégia definida” em vigor, com as organizações à procura de corrigirem os riscos de segurança para fortalecerem a sua postura de segurança.

O inquérito concluiu também que, de forma a garantirem a capacidade de segurança, as empresas menos maduras procuram MSSP para usar de forma mais extensiva, visto que precisam de aceder a recursos de segurança mais sofisticados. Por outro lado, as indústrias mais maduras adotam menos os Provedores de Serviços Geridos de Cibersegurança, uma vez que têm maiores capacidades de segurança.

As organizações olham para o MSSP como uma ferramenta para a simplificação que os pode ajudar a gerir e proteger a empresa.

Os serviços financeiros são, segundo o estudo, um setor que valoriza a entrada de MSSP e estão mais abertos a usar tecnologias mais sofisticadas.

Mas neste caso, mesmo as organizações que trabalham com equipas de segurança internamente ou as que trabalham com MSSP, a maioria sofre ainda com baixa eficiência e capacidade operacional.

Segundo o estudo, estes são alguns dos fatores que os compradores consideram mais importantes na hora de escolher um parceiro de segurança, com especial prioridade para as capacidades técnicas, rapidez e eficiência no tempo de resposta:

  • 36%: Acesso a ferramentas avançadas, como resposta a incidentes, inteligência de ameaças e XDR (Extended detection and response);
  • 35%: Maior monitorização de ameaças com visibilidade em tempo real e resposta mais rápida;
  • 32%: Equipa alargada de especialistas e consultores de segurança certificados;
  • 28%: Ajuda para evitar configurações incorretas.

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