Entre os dias 4 e 5, esteve em Luanda o secretário de estado Norte Americano, John Kerry. A visita está envolvida no plano do governo Americano em aproximar-se mais de países africanos estratégicos. Angola está incluída nessa lista.
Nas análises feitas pelos órgãos de informação nacionais e estrangeiros, podemos notar que todos concordam com o seguinte ponto: os EUA querem tirar um pouco do protagonismo da China no nosso país.
Mas, vamos tirar um segundo para verificar uma das afirmações de John Kerry após o encontro com o Presidente da República de Angola:
Nós conversamos sobre o alargamento das possibilidades de cooperação na agricultura, na tecnologia, na diversificação da energia, e também em infraestrutura. “
A questão que se coloca é se uma parceria na área de tecnologia seria mais benéfica para Angola se fosse implementada com os EUA ou China?
Fruto da parceria com a China, vemos as nossas operadoras de telefonia móvel a assinarem contratos com empresas como a Huawei e ZTE, que já são gigantes naquele país Asiático. As tecnologias são implementadas, mas nem sempre a manutenção e formação de técnicos é feita da melhor forma, sendo um dos motivos a barreira linguística. Acreditem, é difícil falar com alguém que vive a falar Mandarin e tenta explicar o funcionamento de uma máquina em Inglês.
Uma cooperação com os EUA traria vantagens para o sector de tecnologia na vertente de transmissão de conhecimentos. Empresas como a Microsoft, Apple, Google, sentiriam-se mais a vontade em investir em Angola se o governo Americano apoiasse e aconselhasse.
E quanto a si, qual dos países traria mais benefícios em termos de tecnologia, China ou EUA?