Open Banking começa a ganhar espaço em Angola mesmo sem regulamentação

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Nos últimos tempos, o serviço de Open Banking começa a ganhar espaço em Angola, com a entrada em cena de fintechs especializadas nessa funcionalidade para o sector empresarial e contabilístico, mesmo sem ainda uma regulação especializada para isso, contrariando o grande desafio para alcançar o objectivo de fazer esta tendência, como já acontece em todo mundo.

Esses foi uma das principais conclusões tiradas do evento Banking e Open Finance, realizado na capital do país, Luanda, no último dia 31 de Março, onde serviu também para debater as grandes vantagens deste sistema no ecosistema empresarial angolano.

Organizado pela consultora KPMG, bem como pela nBanks e Zenski, a reunião zelou pela nova Lei do Sistema de Pagamentos(Lei 40/20 de 16 de Dezembro de 2020), reforçando que é urgente a criação de um quadro regulatório, de modo a permitir pagamentos através destas fintechs, bem como a abertura de dados bancários e financeiros, permitindo assim que startups nacionais  criem instrumentos de competição no mercado.

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Para Orlando Costa, CEO da nBanks, o objectivo do Open Banking passa por “contribuir positivamente para um maior conhecimento desta nova tendência tecnológica que está a reforçar pilares importantes como a confiança, transparência e segurança do sector financeiro, com impacto significativo no tecido empresarial e consumidores“.

De informar que o Open Banking é um conjunto de regras e tecnologias que permite o compartilhamento de dados financeiros de clientes entre instituições financeiras e de pagamentos por meio da abertura e integração de seus respectivos sistemas. A premissa básica do Open Banking é o consentimento e sua lógica de funcionamento é bem simples: o cliente é dono dos seus dados financeiros e poderá escolher quando e com quais empresas vai compartilhá-los. Esse compartilhamento de informações ocorrerá de maneira transparente, sempre mediante autorização prévia, e o próprio usuário vai definir as permissões de acesso por meio dos aplicativos já existentes das instituições financeiras.

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